CAPACIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIMICROBIANA DE ESPÉCIES VEGETAIS DA FAMÍLIA ANACARDIACEAE: UMA BREVE REVISÃO DE LITERATURA
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Capítulo de livro publicado no Congresso Brasileiro de Química dos Produtos Naturais. Para acessa-lo clique aqui.
Este trabalho foi escrito por:
Matheus Willyan Ferreira dos Santos *; Daniel Medeiros Nunes ; Givaldo Gabriel Alves da Silva ; Marcio Michael Pontes ; Natalie Emanuelle Ribeiro Rodrigues ; Rosângela Estevão Alves Falcão
*Matheus Willyan Ferreira dos Santos – Email: [email protected]
Resumo: A utilização de compostos naturais como fármacos é um costume muito antigo, que representa a rica diversidade da flora brasileiro além de ser um hábito que faz parte da cultura do ser humano. Anacardiaceae é uma família botânica originária do Brasil, constituída por 80 gêneros e aproximadamente 800 espécies. No Brasil consta a existência de 14 gêneros com 57 espécies dentre as quais uma grande variedade dessas espécies está situada no nordeste brasileiro, Pode-se destacar espécies frutíferas como o cajueiro (Anacardium occidentale), o umbu (Spondias tuberosa), manga (Mangifera indica), Ciriguela (Spondias purpurea) e o cajá (Spondias mombin) comumente utilizadas na fitoterapia e medicina tradicional, visto que sua vasta composição de metabólitos secundários que atribuem potencial farmacológico. Devido a isso, olhares científicos buscam explorar esses metabólitos, uma vez que possuem capacidades antioxidantes e antimicrobiana. Tendo o potencial de aumentar a qualidade de vida humana com a inibição dos radicais livres através dos antioxidantes naturais, e diminuindo o consumo de antibióticos sintéticos, inibindo os mecanismos de resistência bacteriana.
Palavras–chave: Anacardiaceae, Fitoquímica, Plantas Medicinais, Antioxidante, Antimicrobiano
Abstract: The use of natural compounds as drugs is a very old custom, which represents the rich diversity of Brazilian flora, in addition to being a habit that is part of human culture. Anacardiaceae is a botanical family originating in Brazil, consisting of 80 genera and approximately 800 species. In Brazil, there are 14 genera with 57 species, among which a great variety of these species are located in the Brazilian northeast. ), Ciriguela (Spondias purpurea) and cajá (Spondias mombin) commonly used in phytotherapy and traditional medicine, since its vast composition of secondary metabolites that attribute pharmacological potential. Due to this, scientific eyes seek to explore these metabolites, since they have antioxidant and antimicrobial resources. Having the potential to increase the quality of human life with the influence of free radicals through natural antioxidants, and observing the consumption of synthetic antibiotics, inhibiting the interruption of bacterial resistance.
Keywords: Anacardiaceae, Phytochemistry, Medicinal plants, Antioxidant, antimicrobial
INTRODUÇÃO
O Brasil possui uma vasta extensão territorial, consequentemente uma flora bastante diversificada, rica em uma vasta diversidade de espécies, entre as quais pode-se destacar as que possuem propriedades fitoterápicas, que representam uma importante parte da cultura que foi herdada de povos nativos da américa latina (1). Muitas dessas espécies foram incorporadas na etnofarmacologia a vários anos, fornecendo um gama de substâncias utilizadas na medicina contemporânea por todo o mundo (2). Em comunidades rurais, fazem o uso adequado de extratos vegetais diariamente no tratamento de diversas patologias, na forma de chás, compressa, banho, infusão, decocção e gargarejo, visando uma melhoria na qualidade de vida da população, evitando o uso excessivo de medicamentos sintéticos, que em alguns casos pode surtir efeitos colaterais (3).
A família Anacardiaceae compreende um grupo de espécies de angiospermas constituída por +/- 80 gêneros e mais de 800 espécies, encontradas principalmente em regiões de clima tropical e subtropical, podendo ser encontradas também em regiões de zona temperada (4). O reconhecimento das espécies ocorre através do reconhecimento da morfologia do endocarpo, mas devido às dificuldades do encontro de exemplares fósseis desta estrutura, retarda a avaliação sistemática dos mesmos (5). Essa família possui grande importância econômica devido aos seus frutos e pseudofrutos serem comestíveis são eles: seriguela (Spondias purpurea), manga (Mangifera indica), cajá (Spondias mombin) cajú (Anacardium occidentale), umbu (Spondias tuberosa) e seus troncos são utilizados como ornamentos ou manipulados em artesanato (6).
A etnofarmacologia investiga os metabólitos secundários de caráter natural, sendo considerados como uma grande fonte de antioxidantes e antimicrobianos, pois possui presenças de alguns compostos fitoquímicos (tanino, flavonóides, saponina, alcalóides e fenólicos) e uma variação de atividades biológicas (7). Devido a essas propriedades estas espécies são vistas no campo biotecnológico por fornecerem substâncias naturais de alta eficácia, tendo o potencial de fornecer atividades antimicrobianas e antioxidante.
O desenvolvimento de novos antibióticos demanda tempo e investimento financeiro, devido a facilidade dos microrganismos desenvolverem facilmente mecanismos de resistência, sendo assim o uso de extratos vegetais torna-se uma opção, visto que, age diretamente no microrganismo, desprezando o mecanismo de resistência (8). Já existe trabalhos na literatura que comprove a ação antimicrobiana de espécies da família em questão, são eles: S. mombin (9), Rhus vulgaris (10), Spondias pinnata (11) e Spondias purpurea (12), todas essas espécies citadas comprovaram atividades antimicrobiana em diferentes cepas bacterianas e fúngicas.
Além da capacidade antimicrobiana, os extratos vegetais das espécies de anacardiaceae possuem também atividade antioxidante contra radicais livres naturais e sintéticos (13). Na literatura, algumas espécies já são vistas com possível potencial antioxidante, são elas Spondias mombin (14), Schinopsis brasiliensis (13), Spondias purpurea (15) e Spondias tuberosa (16), todos os autores investigaram a capacidade antioxidante e comprovaram a atividade.
A presente revisão buscou investigar atividades etnofarmacológicas de variadas espécies pertencentes à família Anacardiaceae, conferindo enfoque nas suas capacidades antimicrobiana e antioxidante, abordando diferentes trabalhos já existentes na literatura. Alguns exemplares destas espécies podem ser conferidos na figura 1.
METODOLOGIA
Com o intuito de analisar a literatura referente à capacidade antioxidante e antimicrobiana de espécies vegetais da família Anacardiaceae, foi realizado um estudo do tipo secundário, a partir da revisão descritiva e qualitativa da literatura nas bases eletrônicas de dados: Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (Scielo). A consulta aos Descritores em Ciências Biológicas (DeCB) identificou as seguintes palavras-chave: antioxidante, antimicrobiana, vegetais e anacardiaceae. O critério de inclusão adotado foi a abordagem do tema pesquisado, que incluiu a seleção de 53 artigos, dos quais 42 foram utilizados na elaboração do trabalho, entre os anos de 2007 e 2022. Foram excluídos artigos sem relevância científica e que não estivessem na língua portuguesa ou inglesa.
ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE ESPÉCIES DA ANACARDIACEAE E SUAS APLICAÇÕES
Os radicais livres são moléculas instáveis e reativas, que possuem seus elétrons da última camada incompletos, facilitando a interação com as moléculas vizinhas (16). A produção de energia nas mitocôndrias é um dos principais meios de liberação de radicais livres endógenos. Dessa forma, esses elementos são liberados continuamente durante a atividade metabólica da célula (17, 18).
As espécies reativas de oxigênio (ROS) são radicais livres derivados do oxigênio, provenientes de reações metabólicas normais, alguns de seus exemplos são: O2 (oxigênio molecular), O2– (ânio superóxido), HO2 (radical hidroperoxila) e o OH∙ (radical hidroxila). Essas moléculas reativas podem causar danos nas células, levando inclusive à apoptose (19, 20).
Os antioxidantes são substâncias que conseguem eliminar ou neutralizar os radicais livres, através da doação de elétrons para a camada que se encontra desemparelhada (21, 22).
O nosso corpo produz antioxidantes naturais, como superóxido dismutase (SOD), ácido úrico, glutationa, transferina, catalase, entre outros (23, 24) O estresse oxidativo no organismo ocorre devido ao desbalanceamento de radicais livres e antioxidantes, em que os radicais estará em maior número (18). Nesses casos, é importante que o organismo adquira antioxidantes na sua dieta (vitamina A, E e C, flavonoides e carotenoides), a fim de neutralizar os radicais livres (25). Apesar dos benefícios oferecidos pelos antioxidantes naturais e seu grande potencial no combate aos radicais livres, eles ainda são pouco evidenciados.
Estudos com diferentes espécies da família Anacardiaceae já comprovam atividade antioxidante das mesmas. LIMA-SARAIVA et al., (2017) (13) utilizou o extrato etanólico de S. brasiliensis, e encontrou na composição alto teor de flavonoides e taninos, confirmando o potencial antioxidante da espécie. Pistacia terebinthus planta aromática, no qual seus frutos são utilizados na Turquia como café. Nos trabalhos de Uysal et al. (2022) (26) mostrou que o extrato metanólico da espécie obteve uma boa atividade antioxidante natural. Nos trabalhos de Baptista et al. (2020) (27), Siracusa et al. (2020) (28), Souza et al. (2017) (29) Sruthi, Roopavathi e Naidu (2023) (30) no qual utilizaram uma das espécies mais conhecida da família anacardiaceae, Anacardium occidentale, de nome popular cajueiro, no qual todos os estudos citados acima obtiveram sucesso nos testes de atividade antioxidante. Apesar da comprovação da atividade antioxidante, todos os estudos citados não aprofundaram os estudos para possíveis aplicações, porém todos eles deixam como perspectiva para isso.
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE ESPÉCIES DA ANACARDIACEAE E SUAS APLICAÇÕES
A resistência bacteriana representa um problema de saúde pública, visto que ela está associada a cerca de 700 mil mortes por ano em todo o planeta (31, 32). A característica de resistência está envolvida nas alterações dos genes alvo de antibióticos, como resultado da integração de fragmentos, como plasmídeos. Essa transferência pode acontecer em organismos evolutivamente distantes como bactérias Gram-positivas e Gram-negativas (33).
Os antimicrobianos são medicamentos utilizados no tratamento de infecções bacterianas, com o intuito de inibir o desenvolvimento de microrganismos que possam resultar em infecções mais severas (34). Esses fármacos são compostos frequentemente utilizados em ambiente hospitalar, contudo, eles são os únicos agentes farmacológicos que não afetam somente os pacientes que os utiliza, mas também interferem de maneira significativa no ambiente por alterações microbiológicas, devido a modificações resultantes do uso excessivo de antimicrobianos (35).
Nesta perspectiva a identificação de compostos naturais adquiridos dos extratos de plantas como novos agentes antimicrobianos, tornando-se uma via alternativa no tratamento dos microrganismos multirresistentes (36). A família Anacardiaceae, além de ser explorada no ramo dos antioxidantes, também podem ser utilizadas como antimicrobianos naturais, devido a sua composição fitoquímica, no qual possuem fenóis e taninos, substâncias que apresentam propriedades defensivas contra microrganismos (12).
Viana et al. (2021) (37) fez a análise de dados e foi possível identificar atividade antimicrobiana de Anacardium occidentale frente a Staphylococcus aureus apresentando halos de inibição com extrato aquoso da espécie, contudo exemplares de Mangifera indica, não apresentam mesma eficiência frente a mesma cepa bacteriana. Ao realizar teste com Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae não foi possível identificar atividade antimicrobiana. Oliveira et al. (2021) (38) demonstrou que o extrato de Anacardium occidentale apresenta atividade antibacteriana frente a Escherichia coli, Klebsiella sp., Proteus mirabilis e Pseudomonas aeruginosa.
O cajá (Spondias mombin) foi descrito como antibacteriano sem evidências contra leveduras e bactérias de cavidade oral. Ainda apresentando atividades antivirais e antifúngicas (39). Levando em consideração a atividade antimicrobiana dos extratos, a concentração mínima de inibição (MIC) para os extratos de casca e fruto do cajá frente às cepas de Candida e periodontopatógenos foi considerada baixa, sendo a concentração mínima de inibição de 8 mg/mL, sendo que apenas o ECC apresentou potencial antimicrobiano de amplo espectro de ação bacteriostática dos periodontopatógenos testados (40).
Nesse ínterim, ainda, tem-se o caju (Anacardium occidentale) como potencial antimicrobiano para microrganismos de cavidade bucal. Dentre eles, Streptococcus mutans, Streptococcus aureus, Candida albicans e Candida utilis. Nesse viés, o óleo extraído do Anacardium occidentale apresentou maior atividade inibitória sobre a bactéria Gram positiva Streptococcus mutans, que apresenta-se dominante na cárie dentária (41). Com isso, nota-se a ocorrência de diferentes efetividades nas atividades antimicrobianas entre as espécies de Anacardiaceae. Assim, percebe-se que Anacardium occidentale apresenta atividade antimicrobiana frente a Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Klebsiella sp., Proteus mirabilis e Pseudomonas aeruginosa, além de outras bactérias da cavidade oral, como Streptococcus mutans e Streptococcus aureus. Por outro lado, a atividade antimicrobiana tanto de Spondias mombin, quanto de Mangifera indica, não apresentaram resultados satisfatórios.
CONCLUSÕES
Conclui-se que algumas das espécies existentes na família Anacardiaceae são ricas em metabólitos secundários, sendo eles flavonóides, taninos, saponinas, polifenóis e etc, com isso, acabam conferindo a capacidade antioxidante e antimicrobiano. Dentre elas, pode-se citar S. brasiliensis, Pistacia terebinthus e Anacardium occidentale com capacidade antioxidante. E, ainda, a Anacardium occidentale com potencial capacidade antimicrobiana.
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