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DOI: https://doi.org/10.53934/9786585062046-15
Este trabalho foi escrito por:
Juliana Rodrigues Santana1 *; Marcos Roberto Vitória Cristino1 ; Ketlen Faião1; Tiago Barcelos Valiatti2; Luís Fernando Polesi3 ; Gabrieli Oliveira Folador3 ; Gisele Teixeira de Souza Sora3 .
1Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas Amazônicos (PPGAA) UNIR; 2Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Infectologia (UNIFESP); 3Docentes de Engenharia de Alimentos e Programa de Pós-graduação em Agroecossitemas Amazônicos (PPGAA) UNIR.
*Autor correspondente- E-mail: [email protected]
Resumo
O conhecimento do valor nutricional e terapêutico de uma alimentação saudável tem levado ao aumento global do consumo de frutas e vegetais. O potencial nutracêutico tem sido atribuído aos compostos bioativos presentes na composição dos alimentos, capazes de modular vias metabólicas atuando na prevenção de patologias crônicas degenerativas e cardiovasculares decorrentes do estresse oxidativo. A busca por fontes fitoquímicas relevantes tem chamado a atenção da comunidade científica para a espécie Mauritia flexuosa, conhecida popularmente como buriti. Esse fruto considerado um alimento funcional, possui importantes bioativos em sua composição, a saber, carotenoides, flavonoides, vitaminas, ácidos graxos entre outros componentes antioxidantes. Pesquisas tem mostrado que os constituintes do buriti desempenham ação quimiopreventiva, antiplaquetária, anti-inflamatória, antibacteriano e cardioprotetor, portanto, tem grande potencial biológico a ser explorado industrialmente. No entanto, o principal desafio é dar visibilidade a esse valioso fruto amazônico, tornando demais pesquisadores e a sociedade em geral cientes do potencial desse fruto nativo. Diante disso, realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos nacionais e internacionais pesquisados nas principais bases de dados científicas, onde foram compiladas informações sobre propriedades bioativas e nutracêuticas do buriti. Os compostos da classe dos polifenóis foram os fitoquímicos majoritários encontrados no fruto investigado, mostrando que o buriti é fonte viável de matéria-prima para uso nos setores farmacêutico, cosmético e alimentício. As pesquisas realizadas tanto em testes in vivo quanto in vitro evidenciam o potencial nutracêutico do buriti na prevenção e tratamento doenças que representam grave problema de saúde pública, entre elas dislipidemia e hiperglicemia.
Palavras-chave: antioxidantes; bioativos; frutas amazônicas.
INTRODUÇÃO
Os fitoquímicos são substâncias que apresentam atividade biológica em tecidos celulares capaz de gerar uma resposta benéfica à saúde humana (1,2). Também conhecidos como bioativos, esses compostos atuam amenizando ou inibindo o estresse oxidativo, causado por moléculas instáveis e altamente reativas, que oxidam proteínas, lipídios e DNA, ocasiona mudanças na estrutura de células saudáveis, constituindo o principal fator para o desenvolvimento de patologias (3,4,5).
Doenças crônicas não transmissíveis, a exemplo de diabetes, neoplasias, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas têm sido associadas aos danos causados pelo excesso de radicais livres, os quais são produzidos durante o metabolismo celular ou por fatores exógenos (6). Contudo, os fitoquímicos quando ingeridos regularmente e em quantidade significativas, inibem o processo de oxidação protegendo os sistemas biológicos dos danos causados pelas reações oxidativas (3,4,5).
Os compostos bioativos são encontrados em diversos alimentos como frutos, vegetais, óleos e cereais (2). A busca por fontes relevantes desses fitoquímicos tem chamado a atenção para o bioma amazônico, onde estima-se encontrar cerca de 44% da diversidade de frutos nativos. Esses frutos têm contribuído no ramo da ciência nutrigenômica em razão do crescente reconhecimento de seu valor funcional, nutricional e terapêutico, apresentando como principais fitoquímicos de sua composição, os compostos fenólicos, vitaminas e carotenoides, e por isso tem despertado o interesse em muitos campos da área científica e tecnológica além das indústrias farmacêuticas, cosméticas e nutracêutica de alimentos (2,7).
Dentre tais espécies encontra-se a Mauritia flexuosa, fruto nativo e exótico popularmente conhecido como buriti, miriti, palmeira-do-brejo e aguaje, esse fruto possui propriedades químicas e biológicas a serem exploradas (6,8,9). O buriti pertence à família das Arecaceae, se desenvolve em áreas alagadas, possui grande importância ambiental, econômica e social, visto que é proveniente de atividade extrativista (9,10).
A presença de diversos compostos bioativos na composição do buriti, a exemplo de carotenoides, flavonoides e ácidos graxos insaturados, concede ao fruto e seus derivados significativo valor nutricional e terapêutico. Estudos realizados em testes em vitro e in vivo caracterizam potenciais propriedades antimicrobiana, anticâncer, antioxidante, cicatrizante, cardioprotetora e fotoprotetora do buriti (11,12). Costa et al., (13), relatam que as moléculas constituintes do óleo do buriti são fontes viáveis para o desenvolvimento de medicamentos de combate a Covid-19 e ademais, é encontrada em larga escala e com baixo custo industrial. Demais pesquisadores complementam que o buriti é um valioso suplemento alimentar para portadores de diabetes mellitus, e diante de tais propriedades, sugerem a viabilidade desse fruto para o desenvolvimento científico de novos fármacos (14).
Nessa perspectiva, com intuito de ampliar o conhecimento e dar maior visibilidade a esse fruto amazônico não convencional o objetivo deste trabalho é compilar informações sobre os constituintes fitoquímicos presentes na composição do buriti e suas propriedades nutracêuticas no organismo humano, já comprovadas cientificamente.
Mediante utilização dos termos buriti e Mauritia flexuosa, foram realizadas buscas de artigos nacionais e internacionais publicados nas seguintes plataformas científicas: pubMed, scielo, google acadêmico, portal periódicos capes e science direct. Artigos encontrados em duplicidade nas bases de dados científicas, ou que não estavam relacionados com a atividade biológica, terapêutica e nutricional do fruto investigado, foram descartados da seleção. Os artigos incluídos nesse trabalho foram selecionados seguindo o seguinte critério: texto completo mostrando o perfil fitoquímico e/ou ação nutracêutica da espécie Mauritia flexuosa. Após leitura criteriosa, as informações mais relevantes foram compiladas e cruzadas para compor essa revisão bibliográfica.
BURITI (Mauritia flexuosa)
O fruto buriti (Figura 1) possui formato globoso alongado, medindo cerca de 4-7 cm de comprimento e 3-5 cm de diâmetro. Seu epicarpo possui escamas rombóides de cor marrom-avermelhado, o mesocarpo (polpa) carnoso de cor laranja é rica em óleos e o endocarpo que reveste a semente é esponjoso, fino e com cor oscilando entre branco e amarelo (9,10,15).
O buriti é consumido principalmente pela população indígena, que fabrica o “vinho do buriti”. Além disso, devido as características e sabores peculiares, esse fruto também é utilizado para extração do óleo (rico em carotenóides), como também para fabricação de doces, geleias, picolés, sorvetes, cremes e na forma de farinha é utilizado para a preparação de massas de panificação e cookies (14).
Diversas pesquisas mostram que o buriti possui alto valor nutricional, devido apresentar elevada quantidade de macronutrientes em 100g do fruto. A avaliação da composição centesimal expõe a proporção de componentes de cada substância do alimento, os quais são responsáveis por sintetizar antioxidantes, fornecendo inúmeras propriedades nutracêuticas à saúde humana (15,16). A tabela 01 apresenta a composição centesimal da polpa do buriti.
Tabela 2. Composição centesimal (100g) da polpa do buriti (Mauritia flexuosa).
Análises (%100 g) | (17) | (16) | (18) | (19) |
Umidade | 36,84 | 54,35 | 59,69 | 63,93 |
Lipídeos | 43,76 | 18,16 | 20,92 | 13,85 |
Proteínas | 5,19 | 1,30 | 2,97 | 2,10 |
Carboidratos | 11,50 | 25,53 | 7,28 | 8,25 |
Cinzas | 2,71 | 0,66 | 1,04 | 0,94 |
Fonte: autores
Diferenças quanto a composição centesimal da polpa do buriti encontradas em diversos estudos podem ser explicadas pela variação do grau de amadurecimento, armazenamento do fruto, processo de extração, clima, solo, região de cultivo, época de colheita, além do tipo de amostra analisada (in natura ou desidratada).
PERFIL FITOQUÍMICO E NUTRACÊUTICO
O buriti é uma valiosa fonte polifenóis que podem variar de acordo com cor, estágio de maturação dentre outros fatores (20). Esses metabólitos secundários, englobam um enorme e variado grupo de compostos químicos e são organizados de acordo com o número de subunidades de fenol que estão aderidos a molécula.
Demais compostos bioativos também estão presentes na composição deste fruto, concedendo-o inúmeras propriedades nutricionais e terapêuticas (12). Na tabela 2 é descrito os principais fitoquímicos e atividade biológica já comprovados quanto a saúde humana.
Tabela 2. Fitoquímicos e atividade nutracêutica do buriti (Mauritia flexuosa).
Bioativos | Subclasse | Atividade Nutracêutica | Referências |
Carotenoides | Betacaroteno, Alfacaroteno Licopeno, luteína | Tratamento de feridas, queimaduras, picadas de animais peçonhentos; Vermífugo | (8,15,20) |
Flavonoides | Vitexina,Catequina, epicatequina, Quercetina, Miricetina, Rutina, luteolina, Kaempferol, proantocianidinas | Desempenham ação Antioxidantes, antitumoral, anti-inflamatória, antimicrobiana, antiviral Ação gastroprotetiva | (15,20,21) |
Vitaminas | Retinol Tocoferol Ácido ascórbico | Potencial para prevenir o colesterol LDL e xeroftalmia | (15,20,22) |
Ácidos fenólicos | Ácido caféico, ácido clorogenico, ácidos p-cumárico, ferúlico, protocatecuico e quínico, oleico | Efeito antibacteriano frente a Staphylococcus áureos, enterobacter aeruginosas, Klebsiella pneumoniae e Bacillus subtillis. | (15,20,21,23) |
Fonte: autores
O buriti é detentor da maior quantidade de carotenoides, particularmente betacaroteno, quando comparado a análises feitas com outros alimentos, a exemplo da cenoura, tucumã e bacuri (24). A ação antioxidante dos fitoquímicos presentes na composição do buriti faz desse fruto um valioso alimento funcional (11,24).
Aquino et al., (22) foram os pioneiros a constatarem a eficiência metabólica do buriti na redução do perfil lipídico, atuando na diminuição dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos nos indivíduos avaliados. Em outro estudo, Aquino et al., (24) relatam que o consumo de produtos à base do buriti é uma alternativa para atenuar os casos de hipovitaminose A, sendo uma estratégia eficaz sua utilização em refeições escolares.
Mas além de reduzir a dislipidemia, e a deficiência de vitamina A os fitoquímicos presentes na composição do buriti previnem doenças cardiovasculares e atuam como cicatrizantes, antialérgicos, antiglicêmico, cardioprotetores e vasodilatadores (12,15,23). A tabela 3 descreve algumas pesquisas que já comprovaram em testes in vivo e em vitro tais propriedades do fruto.
Tabela 3. Propriedades biologicas do buriti (Mauritia flexuosa)
Pesquisa | Sujeito | Parte do fruto | In vivo/ in vitro | Atividade biológica | Referência |
Efeitos do óleo de Mauritia flexuosa no perfil de colesterol e status de vitamina A e E de ratos | Ratos | Óleo da polpa | In vitro | Melhora do perfil lipídico | (22) |
Atividade antibacteriana e cicatrizante do óleo de buriti Mauritia flexuosa | Ratos | Óleo da polpa | In vitro | Antibacteriana e cicatrizante | (23) |
Atividade antioxidante in vitro e in vivo do fruto do buriti (Mauritia flexuosa) | Ratos | Polpa do fruto | In vitro In vivo | Alta atividade antioxidante | (11) |
Atividade antiplaquetária e antitrombótica in vitro e in vivo do buriti | Camundongo | Casca do fruto | In vivo | Antitrombose antiplaquetária | (25) |
Ação tópica do óleo de buriti na miosite induzida em ratos | Ratos | Óleo da polpa | In vivo | Atividade anti-inflamatória antidematogênica | (26) |
Fonte: autores
Diante da diversidade de compostos fitoquímicos presentes na composição do buriti e de evidências de sua ação nutracêutica, pesquisadores sugerem a utilização desse fruto como alternativa terapêutica, assim como uma matéria prima promissora para o setor farmacêutico (6,10,25,26).
CONCLUSÃO
Os resultados deste estudo revelaram que o buriti contém uma diversidade de fitoquímicos, com predomínio de compostos da classe dos flavonoides. Tais substâncias atuam na prevenção de diversas doenças crônico-degenerativas e são promissoras para o desenvolvimento de produtos nas áreas farmacêutica e terapêutica. Os resultados deste trabalho contribuirão para a desenvolvimento de pesquisas quimiométricas e posterior aplicação industrial dos compostos presente neste valioso fruto amazônico.
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