RESPOSTA SOROLÓGICA EM PVHIV E INDIVÍDUOS SEM HIV VACINADOS CONTRA O SARS-CoV-2
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Capítulo de livro publicado no Livro da IV Mostra dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Especialização em Vigilância Laboratorial em Saúde Pública. Para acessa-lo clique aqui.
doi.org/10.53934/9786599965821-28
Este trabalho foi escrito por:
Larissa Schneider Cafardo1; Marisa Ailin Hong2; Luis Fernando de Macedo Brigido³
1Estudante do Curso de especialização – CIM – IAL; E-mail: [email protected]
2Docente/pesquisador do Depto de Imunologia – CIM – IAL
3Docente/pesquisador do Depto de Virologia – NDSS – IAL
Resumo: Os impactos causados pela pandemia de COVID-19 levou cientistas do mundo inteiro a buscar métodos terapêuticos e preventivos que fossem eficazes no tratamento de indivíduos infectados e na redução da transmissão do SARS-CoV-2. A maioria das pessoas infectadas com SARS-CoV-2 desenvolveu sintomas clínicos leves, embora casos clínicos moderados e graves tenham sido observados com maior frequência entre indivíduos com comorbidades e idosos, com maior taxa de mortalidade. As comorbidades mais comumente observadas são doenças respiratórias, cardiovasculares, diabetes e imunodeficiências, entre as quais está a infecção pelo HIV. O HIV causa, entre outras alterações, um esgotamento generalizado do sistema imunológico, o que explica a fraca resposta imune à vacinação, como observado para hepatite B e influenza, por exemplo. Para as vacinas SARS-CoV-2, pouco foi relatado sobre a resposta sorológica desses pacientes com HIV. Esse estudo tem como objetivo avaliar o grau de resposta específica contra o RBD da proteína SARS-CoV-2 Spike em pacientes HIV(+) diante da vacinação com produtos disponíveis comercialmente, avaliando a produção de anticorpos e a força de ligação destes anticorpos à proteína RBD (avidez). Para tanto, utilizamos um ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) específico para anticorpos IgG contra a RBD e realizamos a semiquantificação de amostras de soro dos voluntários e avaliação de avidez. Observou-se que não há diferença significativa na resposta produzida por PVHIV e o grupo controle, apesar de PVHIV apresentarem queda no nível do índice ELISA e avidez, ambos produziram anticorpos com alto nível de avidez, principalmente após a dose de reforço com a vacina Pfizer.
Palavras–chave: COVID-19, HIV, SARS-CoV-2, vacina
INTRODUÇÃO
Em dezembro de 2019, foram reportados à Organização Mundial de Saúde (OMS) diversos casos de pneumonia de etiologia desconhecida na cidade de Wuhan, China. Logo foi identificado que se tratava de uma doença causada por um novo coronavírus, o SARS- CoV-2 (WHO, 2020). Esse novo vírus demonstrou possuir uma rápida capacidade de transmissão e, em 11 de março de 2020, a OMS declarou pandemia pelo novo coronavírus (ORGANIZAÇÃO, 2020).
Os impactos causados pela pandemia, levou cientistas do mundo inteiro a se dedicarem a produzir vacinas eficientes para combater o SARS-CoV-2 (SILVA, 2020). Atualmente, existem quatro vacinas contra a COVID-19 no Brasil com autorização de uso pela ANVISA, sendo uma com autorização para uso emergencial (CoronaVac/Butantan), e três com registro definitivo (AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer/Wyeth e Janssen/Johnson&Johnson). As vacinas AstraZeneca e CoronaVac estão em uso desde o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a COVID-19 no Brasil, no dia 17 de janeiro de 2021 (MINISTÉRIO, 2022).
A vacina é uma ferramenta de extrema importância na saúde pública, contribuindo com a prevenção e minimização da disseminação de diversas doenças, inclusive da COVID-19. Diversos estudos foram realizados para avaliar os efeitos das vacinas na redução da infecção por SARS-CoV-2. Um desses estudos, realizado em Israel, demonstrou que trabalhadores da saúde que receberam pelo menos uma dose da vacina Pfizer, tiveram uma redução na taxa de infecção de 30% entre 1 e 14 dias e 75% entre 14 e 28 dias após a vacina. Esse mesmo estudo demonstrou ainda que houve uma redução de 47% no período de 1 a 14 dias, e 85% no período de 15 a 28 dias na taxa de casos de COVID sintomática (AMIT, 2021).
Cerca de 50% dos infectados são assintomáticos (ORAN, 2021), ou apresentam sintomas leves como tosse, febre, fadiga e dor de garganta, porém em uma pequena parcela da população, os sintomas podem se agravar podendo levar a óbito. As pessoas mais suscetíveis a desenvolverem a forma mais grave da doença são indivíduos que possuem alguma comorbidade, principalmente asma, câncer, doença cerebrovascular, doença renal crônica, doenças pulmonares crônicas, doenças hepáticas crônicas, fibrose cística, diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, deficiências, condições cardíacas, HIV, e outras (SERVIÇO, 2022), sendo que mais de 81% das mortes por COVID-19 ocorrem em pessoas com mais de 65 anos (CDC, 2022).
Uma revisão sistemática que selecionou estudos da América do Norte, África, Europa e Ásia analisou a susceptibilidade de infecção ao SARS-CoV-2 e o risco de internação em pessoas vivendo com HIV, e foi constatado que o HIV foi associado a um risco significativamente maior de infecção e um maior risco de mortalidade por COVID-19 (SSENTONGO, 2021). No Brasil, um estudo realizado no estado do Espírito Santo analisou o perfil de internação no ano de 2020, e dentre as morbidades apresentadas pelos pacientes a infecção pelo vírus HIV, neoplasias e doenças renais, foram associadas a maiores riscos de óbito por COVID-19 (MASCARELLO, 2021).
Indivíduos com HIV apresentam uma imunodeficiência que afeta a resposta celular e humoral frente a infecções oportunistas e a produção de anticorpos em nível protetor nas vacinas de hepatite B e Influenza. Portanto é de extrema relevância entender o nível de resposta desses indivíduos frente às vacinas que protegem contra o SARS-CoV-2, considerando o cenário atual.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa caso-controle que visa analisar os níveis e a avidez dos anticorpos anti-RBD em PVHIV(Pessoas Vivendo com HIV) e indivíduos sem HIV. Para isso, foram selecionados 75 pacientes do Centro Médico de Especialidades (CME) de Santo André com diagnóstico confirmado de HIV, vacinados com pelo menos uma dose da vacina AstraZeneca ou CoronaVac. O grupo controle é composto por 177 profissionais da saúde, que tenham tomado pelo menos uma dose da vacina AstraZeneca ou CoronaVac. Essas amostras de soro foram coletadas entre os anos 2020-2022 e armazenadas a temperatura de -20°C. O estudo foi aprovado pelos comitês científicos (CTC-IAL no. 39-M/2020) e de ética (CAAE no. 43250620.4.1001.0059).
Os critérios de exclusão foram: Ter tomado como primeira e segunda dose qualquer vacina que não AstraZeneca ou CoronaVac; ter tomado dose de reforço que não seja Pfizer; ter tomado a segunda dose de reforço; pessoas menores de 18 anos, não ter tomado a 2ª dose da vacina; não ter dados completos sobre o esquema vacinal.
Os controles positivos utilizados são pools de amostras sabidamente positivas, previamente testadas para anti-RBD provenientes de pacientes com diagnóstico de COVID- 19 definido por teste de PCR ou pela clínica apresentada pelo paciente, e os controles negativos são um pool de amostras coletadas anteriores a 2019, quando o SARS-CoV-2 ainda não era circulante.
O protocolo utilizado foi ELISA in house para detecção de anticorpos humanos contra o domínio RBD da proteína Spike do SARS-CoV-2 (MOURA, 2021).
Placas de ELISA flat well (Nunc MaxiSorp™) foram sensibilizadas com antígeno RBD na concentração 2,5μg/ml diluído em PBS, à temperatura de 4°C overnight (16-18 horas). Na manhã seguinte, as placas foram lavadas 5 vezes com solução de PBS-0,01% tween na lavadora de microplacas ELISA Kasuaki™ e foi adicionado a solução de bloqueio a 5% de leite desnatado MOLICO™ diluído em PBS-T, e incubado por 2 horas.
As amostras foram diluídas em PBS-T com 1% de leite desnatado MOLICO™, utilizando a placa deep well em diluição 1/100. As placas foram lavadas com PBS-T e foi adicionado as amostras diluídas e incubadas por 1 hora em temperatura ambiente (~21°C), após esse período as placas foram lavadas.
Após lavagem, foi adicionado a solução de conjugado anti-IgG humano de cabra conjugado a peroxidase de rábano (HRP) (Sigma-Aldrich, Missouri, EUA) diluído 1/5.000 em PBS-T e as placas foram incubadas por 1 hora à temperatura ambiente. As placas foram lavadas após esse período, e foi adicionada a solução One Step-TMB® (Scienco, Santa Catarina, Brasil) e mantido em ambiente escuro por 15 minutos. A reação foi bloqueada com ácido sulfúrico a 2N e realizada a leitura em espectrofômetro utilizando filtro de 450 nm.
Os resultados foram expressos em Índice ELISA (IE), calculado utilizando a fórmula IE = densidade óptica (DO) da amostra/cut-off. Sendo o cut-off o valor de corte determinado pela densidade óptica do controle negativo + 3 desvios padrão + 0,103 (fator de correção) (MOURA, 2021).
Para avaliação da avidez dos anticorpos anti-RBD presentes nas amostras avaliadas no ELISA, as mesmas foram submetidas ao agente caotrópico Tiocianato de Potássio [46], na concentração de 1,5M. Seguindo o protocolo de ELISA-RBD descrito acima, foi acrescentada uma etapa extra após a incubação do soro diluído, adicionando-se tiocianato de potássio 1,5M nas amostras pareadas e incubadas pelo período de 20 minutos. Em seguida, foi realizada a lavagem da placa, acrescentado o conjugado anti IgG humano – HRP e incubado por 1 hora em temperatura ambiente.
A avidez, expressa em porcentagem, foi avaliada utilizando-se a fórmula: Índice de avidez (IA)% = valor médio da DO da amostra tratada com tiocianato de potássio / valor médio da DO da amostra não tratada multiplicado por 100 (MOURA, 2021).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram avaliadas amostras de 252 voluntários, sendo 75 indivíduos que vivem com HIV (PVHIV) e 177 profissionais da saúde que se autodeclararam HIV soronegativos, de acordo com os dados constantes na ficha de admissão no estudo. Todos os voluntários receberam uma dose de reforço da vacina da Pfizer. Foram coletadas 201 amostras de soro, das quais 46 de PVHIV após duas doses de vacina, e 191 amostras de soro, das quais 48 de PVHIV após três doses de vacina.
Todas as pessoas infectadas com HIV neste estudo são atendidas no Centro Médico de Especialidades (CME) de Santo André, com 10 pacientes com CD4 menor que 350 cels/μl, e 6 pacientes com carga viral detectável, além disso, todos estão em tratamento com TARV por pelo menos 1 ano (média de 7 anos).
Anticorpos anti-RBD foram detectados em 93,6% das amostras de PVHIV e em 75,5% das amostras provenientes dos profissionais da saúde. Do total de 392 amostras analisadas, 79,84% apresentaram anticorpos IgG específicos para RBD.
Nesse estudo avaliamos os anticorpos de PVHIV vacinadas contra o vírus SARS- CoV-2 responsável pela atual pandemia. Com duas doses de vacina observamos que PVHIV tiveram a produção de anticorpos em 93,61% das amostras, representando um alto nível de soroconversão. E com a dose de reforço, essa taxa subiu para 100%. Outros estudos já demonstraram que PVHIV apresenta uma alta taxa de soroconversão em relação às vacinas contra SARS-Cov-2, uma revisão sistemática que incluiu 28 artigos diferentes, demonstrou que no geral, a taxa de soroconversão foi acima de 85%, corroborando os resultados obtidos (CHUN, 2022).
As pessoas HIV positivas avaliadas nesse estudo possuem valores de CD4+ altos e carga viral controlada, o que pode explicar o alto nível de soroconversão e a alta resposta sorológica às vacinas. No próprio manual do Ministério da Saúde (PCDT), diz que PVHIV que realizam o tratamento com TARV de forma correta com um nível controlado de carga viral e CD4+ acima de 350 cels/mm³ não possuem imunodeficiência em um nível grave, não afetando o esquema vacinal, com exceção da administração de vacina contra hepatite B (MINISTÉRIO, 2018).
Curiosamente, o grupo PVHIV apresentou índice ELISA maior que os profissionais da saúde, 3,02 e 5,98, respectivamente, sendo observada uma diferença significativa (p=0,01, teste Mann-Whitney) comparando PVHIV e profissionais da saúde que tomaram vacina AstraZeneca. O período entre a aplicação da vacina e a coleta da amostra de soro dos pacientes foi bem divergente, o que pode refletir nos valores de Índice ELISA entre PVHIV e profissionais da saúde, sendo 84 dias e 205 dias de coleta após a 2ª dose da vacina, respectivamente. Um estudo realizado pela Fiocruz de Minas Gerais que acompanhou uma coorte de 1587 pessoas que tomaram a vacina CoronaVac observou que 91 dias após a 2ª dose da vacina houve uma queda significativa nos níveis de anticorpos, baixando de 98% para 65% entre 91-180 dias (MAILA, 2022).
Quando calculamos a diferença dos níveis de anticorpos antes e após a dose de reforço, valor que chamamos de delta, observamos que os profissionais de saúde tiveram um aumento significativo comparado aos PVHIV (p=0,0016), com diminuição do Índice ELISA entre os PVHIV, enquanto no grupo de profissionais da saúde o Índice ELISA foi aumentado. Quando analisamos esses resultados, vimos que 6 amostras dos 38 pacientes do grupo de PVHIV apresentaram uma queda na resposta, enquanto que de 141 voluntários profissionais da saúde, nenhum apresentou perda na resposta, e ao analisar esses resultados na tabela de contingência 2×2, obtemos um valor de P=0,00006, esses valores sugerem que PVHIV podem ter uma maior dificuldade de manter seus anticorpos circulantes por grandes períodos de tempo, mesmo após o estímulo ao sistema imunológico da dose de reforço.
Em relação à avidez, ambos os grupos PVHIV e profissionais da saúde apresentaram altos níveis de avidez. Porém ao comparar a diferença na avidez antes e após a dose de reforço, delta, observamos que os profissionais da saúde tiveram um aumento significativo comparados aos PVHIV (P=0,001) com diminuição da avidez entre os PVHIV e aumento entre os profissionais da saúde.
É importante ressaltar que as condições no esquema vacinal entre os dois grupos foram diferentes. Mesmo sem a orientação de nenhum órgão da saúde, 25 PVHIV tomaram a dose de reforço de forma antecipada, menos de 90 dias após a segunda dose, na teoria isso implicaria principalmente em um grande aumento no título de anticorpos desses pacientes, pois tiveram dois estímulos seguidos no sistema imunológico, porém, esse grupo que tomou a vacina de forma adiantada não apresentou diferença nos valores de IE e avidez. Outro fator que pode influenciar nessa diferença nos títulos de anticorpos, é que a maioria das pessoas com HIV tomaram AstraZeneca ao invés de CoronaVac, e conforme estudos realizados anteriormente, a resposta sorológica da CoronaVac para a proteína S é muito menor do que a da AstraZeneca (PAULA, N. M.). Na outra via, a maioria dos profissionais da saúde tomaram CoronaVac, impactando diretamente nas respostas sorológicas e mesmo com essa divergência, os profissionais da saúde tiveram um aumento na resposta vacinal após a dose de reforço com a Pfizer, enquanto PVHIV tiveram uma redução na resposta.
CONCLUSÕES
Em conclusão, ambos os grupos produziram anticorpos não sendo observada nenhuma diferença significativa nos valores de índice ELISA, além disso, os anticorpos apresentaram uma boa avidez. Ademais, a vacinação induziu a soroconversão em mais de 90% dos pacientes.
Esse resultado indica que a infecção pelo vírus HIV não impacta na produção de anticorpos anti-RBD e nem em sua avidez.
Outro achado importante foi a indução de anticorpos anti-RBD nos diferentes produtos de vacina. Pacientes que receberam CoronaVac tiveram um valor de Índice ELISA muito menor do que os que receberam AstraZeneca, isso pode ter influenciado diretamente no nível de soroconversão entre os dois grupos, por conta disso, seria interessante a realização de um estudo com uma amostragem maior para se fazer uma avaliação mais abrangente.
REFERÊNCIAS
AMIT, S. et al. Early rate reductions of SARS-CoV-2 infection and COVID-19 in BNT162b2 vaccine recipients. The Lancet, v. 397, n. 10277, p. 875-877, 2021.
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CHUN, H. M. et al. A Systematic Review of COVID-19 Vaccine Antibody Responses in People With HIV. In: Open forum infectious diseases. US: Oxford University Press, 2022. p. ofac579.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE (BRASIL). Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a COVID-19. maio 2022. p. 12. Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/pno-13edicao-230522.pdf Acesso em: 23 ago. 2022
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. PCDT. 2018
MOURA, A. D. et al. Assessment of avidity related to IgG subclasses in SARS-CoV-2 Brazilian infected patients. Scientific Reports, v. 11, n. 1, p. 1-13, 2021.
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PAULA, N. M. et al. Population-Based Analysis of the Immunoglobulin G Response to Different COVID-19 Vaccines in Brazil. Vaccines, v. 11, n. 1, p. 21, 2022.
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