RELEVÂNCIA DO ÓLEO ESSENCIAL DA PANC PEIXINHO-DA-HORTA: UMA REVISÃO
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Capítulo de livro publicado no Congresso Brasileiro de Química dos Produtos Naturais. Para acessa-lo clique aqui.
Este trabalho foi escrito por:
Pedro Henrique Silva de Rossi *; Juliana Audi Giannoni ; Elke Shigematsu Claudia Dorta ; Flávia Maria Vasques Farinazzi-Machado ; Alda Maria Bueno Machado Otoboni ; Renata Bonini Pardo
*Pedro Henrique Silva de Rossi – Email: [email protected]
Resumo: Produtos à base de plantas, como óleos essenciais e outros extratos, são usados há séculos devido às suas propriedades benéficas. Atualmente, seu uso é amplamente difundido através de uma variedade de indústrias e novas aplicações estão continuamente surgindo. Por esses motivos, são produzidos industrialmente em grandes quantidades e consequentemente têm potencial para atingir o meio ambiente. No entanto, os efeitos potenciais que esses produtos têm na saúde dos ecossistemas são, em sua maioria, desconhecidos. Esta revisão descreve a relevância dos óleos essenciais e extratos de plantas com ênfase na PANC Peixinho-da -Horta. No geral, e apesar de serem geralmente considerados produtos “ecológicos” e mais seguros do que os sintéticos, alguns óleos essenciais e extratos de plantas são tóxicos para organismos não-alvo. Dado o crescente interesse da indústria por esses produtos à base de plantas, mais pesquisas usando protocolos padronizados internacionais são obrigatórias.
Palavras–chave: Óleos Essenciais, Plantas PANC, Produtos à base de plantas.
Abstract: Herbal products like essential oils and other extracts have been used for centuries due to their forgiving properties. Today, its use is widespread across a variety of technologies and new applications are continually emerging. For these reasons, they are industrially produced in large quantities and consequently have the potential to reach the environment. However, the potential effects these products have on the health of ecosystems are mostly unknown. This review describes the current state of the art on the toxic effects that essential oils and plant extracts have at different trophic levels. Overall, and despite being generally considered “green” and safer than synthetic products, some essential oils and plant extracts are toxic to non-target organisms. Given the growing industry interest in these herbal products, further research using protocols from international concerns is warranted.
Key Word: Essencial oils, PANC plants, Herbal products.
INTRODUÇÃO
Plantas alimentícias não convencionais (PANC) são hortaliças ou partes sendo: raízes, tubérculos, bulbos, rizomas, caules, caules, folhas, brotos, flores, frutos e sementes, que geralmente não são consumidas como alimento, mas podem tornar-se e, assim, garantir os requisitos nutricionais necessários a população. Este consumo experimentou resgate de alimentos, pois algumas PANC estão em âmbito regional ou populações e hábitos mais tradicionais que podem ser perdidos se não forem resgatados[1].
É importante ressaltar ainda que o Brasil apresenta uma elevada extensibilidade territorial, o que permite amplificar os estudos sobre as diferentes PANC, se faz necessário incentivo ao trabalho de resgate das práticas culturais de cultivo no sentido de evitar a extinção de algumas espécies[2].
Os óleos essenciais e extratos de plantas são utilizados há séculos na medicina tradicional, na culinária (como realçadores de sabor), na perfumaria e no setor cosmético, devido às suas propriedades únicas[3]. Os óleos essenciais são líquidos voláteis obtidos por destilação de qualquer parte de uma planta ou por um processo mecânico quando obtidos a partir do epicarpo de uma fruta cítrica à temperatura ambiente.
Durante o processo de extração de óleos essenciais por destilação, também podem ser obtidos hidrolatos como subproduto. Um hidrolato é, segundo a Organização Internacional de Padronização (ISO), a água destilada que resta após o processo de destilação e geralmente é rica em componentes solúveis em água do óleo essencial[4].
As plantas produzem óleos essenciais naturalmente como metabólitos secundários em resposta ao estresse, como defesa contra ataques de patógenos e para atrair polinizadores que desempenham um papel essencial na reprodução da planta. Variações nas condições ambientais e fatores ecológicos impactam diretamente na capacidade de uma planta produzir óleos essenciais, afetando também o tipo de compostos produzidos e a qualidade e quantidade dos óleos[5].
Óleos essenciais e extratos de plantas têm sido continuamente utilizados como fonte de moléculas bioativas. Devido ao crescente interesse dos clientes por produtos naturais e mais seguros, a demanda por produtos de base natural aumentou nos últimos anos. De fato, as aplicações desses compostos derivados de plantas estão atualmente espalhadas por quase todos os setores da atividade econômica, como alimentos, agricultura, farmacêutico, cosmético e têxtil[6].
E as indústrias estão acompanhando essa demanda dos consumidores por produtos naturais. Em 2007, a produção global de óleos essenciais foi de cerca de 100 quilotons.
Em maio de 2020, uma análise do tamanho do mercado no mercado global de óleos essenciais pela Grand View Research, estimou que a demanda global por esses produtos seja de cerca de 247 quilotons em 2020, esperando-se que continue crescendo nos próximos anos, com o mesmo relatório estimando que a demanda quase dobrará até 2027 para impressionantes 473 quilotons[7].
De longe, os mais produzidos são os óleos de laranja, limão e menta.
Esses óleos representam mais de dois terços da produção total de culturas essenciais. Na UE (União Europeia), em 2016 a produção de óleos essenciais foi de cerca de 41 quilotons, embora os maiores produtores ao redor do mundo sejam países asiáticos como China, Índia e Indonésia.
Essa intensa pesquisa da comunidade científica é responsável pela descoberta de novos compostos e novas aplicações de compostos extraídos de plantas[8,9]. Entre essas novas aplicações, algumas abordam os problemas de saúde mais presentes de nossa sociedade, como, por exemplo, resistência antimicrobiana (RAM), doenças transmitidas por vetores e câncer. Recentemente, produtos naturais (incluindo óleos essenciais) têm se revelado um importante aliado no desenvolvimento de produtos com propriedades antibacterianas que podem ser usados no lugar de antibióticos[10].
Outra preocupação crescente é a resistência dos insetos, principalmente aqueles que atuam como vetores de doenças, aos pesticidas químicos sintéticos e às questões ambientais ligadas ao uso generalizado desses produtos químicos que muitas vezes resultam na contaminação de longo prazo de solos e corpos d’água, com graves consequências para os ecossistemas e a saúde humana[11].
Óleos essenciais e extratos de algumas plantas têm sido estudados quanto ao seu potencial para serem utilizados como biopesticidas que podem ter efeitos semelhantes aos defensivos químicos com a vantagem de, na maioria das vezes, apresentar alta degradabilidade no meio ambiente e serem relativamente seguros para não-alvo. Além das propriedades antimicrobianas e do potencial uso como biopesticidas, óleos essenciais e extratos de plantas também têm sido intensamente estudados por sua atividade citotóxica em células tumorais[12].
Esta revisão expressa e abrange dentro da literatura a relevância dos óleos essenciais, especialmente o Peixinho-da-Horta. Para atingir esse objetivo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scopus, PubMed e Web of Science em novembro de 2022, usando a seguinte string de pesquisa: Essential oil(s) AND Plant extract(s) AND Toxicity AND PANC.
METODOLOGIA
Bancos de dados como MEDLINE/Pubmed, Scielo e Google Acadêmico foram consultados.
DESENVOLVIMENTO
Peixinho-da-Horta ganha atenção como PANC, com foco em consumidores que aderem a uma alimentação saudável. Esse aumento no consumo de vegetais parece estar relacionado à busca dos consumidores por alimentos de origem vegetal devido a preocupações com a saúde e o meio ambiente, uma vez que a cadeia produtiva de alimentos de origem vegetal produz menos emissões de CO2. Também tem aumentado o uso da espécie por pequenos agricultores, que a cultivam para consumo próprio, principalmente para usos medicinais baseados na medicina tradicional[14].
O Peixinho-da-Horta é rico em proteínas, superiores aos encontrados em plantas consideradas fontes de proteínas, como a ora-pro-nóbis[15].
Um tema comum entre a soberania alimentar e os temas da PANC é a conservação da sociobiodiversidade, que reflete a relação dinâmica e complexa entre as sociedades humanas, as plantas cultivadas e os ambientes em que coexistem. As dimensões socioculturais da soberania alimentar incluem: uso das PANC; aproximação da produção e consumo de alimentos; ponte entre o urbano e o rural; valorização da agrobiodiversidade na alimentação natural e regional; respeito às tradições de todos os povos e comunidades tradicionais; identidade própria, memória e cultura alimentar[16].
Produtos naturais com ampla diversidade química e propriedades biológicas estão no centro das atenções para estudos de design e descoberta de medicamentos. A perda da biodiversidade está diretamente ligada a processos socioeconômicos que reduzem a qualidade de vida, como a fome e a pobreza extrema. Destruição de monoculturas e áreas de mata destinadas à pecuária reduz a variedade de alimentos disponíveis para consumo, principalmente nas PANC[17].
A Stachys byzantina (peixinho-da-horta)
A espécie vegetal Stachys byzantina, comumente conhecida como peixinho-da-horta (lambari pequeno, orelha de coelho, orelha de lebre) é nativa da Turquia e da Ásia, podem ser encontradas em climas temperados, entre 5 e 30 ºC[18].
No Brasil, é cultivada nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. É uma erva perene, com cerca de 30 cm de altura, formando cachos de dezenas de propágulos. Por ser uma planta rústica, é pouco exigente e muito tolerante ao ataque de pragas e doenças. As folhas podem ser colhidas após 60-70 dias, pois o tamanho das células ultrapassa 8 cm e pode chegar facilmente a 15 cm[19].
A Stachys byzantina apesar de não ter comprovações científicas confirmadas sobre sua função terapêutica é utilizada pela população para afecções dos pulmões, asma, bronquite, dores: na barriga, no corpo, na garganta, gripe, resfriado, próstata e pneumonia [20].
Um dos pontos a serem avaliados na presente pesquisa diz respeito aos ácidos graxos. Em estudo realizado no Irã[21], realizou-se a extração de óleos essenciais da Stachys byzantina e foram encontrados vinte e quatro componentes, representando 88,5% do total do óleo, dos quais sesquiterpenos αcopaene (16,5%), espatulenol 16,1%), β-cariofileno (14,3%) e β-cubebene (12,6%) foram o os componentes principais, sabe-se que o clima, o solo e outros fatores influenciam na composição química dos vegetais, portanto será possível uma comparação.
Em um estudo conduzido por[22], avaliaram a atividade antiproliferativa de glicosídeos isolados de flavonoides e ácidos graxos de Stachyus bizantino em três linhagens celulares: C6, Hela e Vero. Ensaios mais complexos são recomendados para definir de forma mais ampla os aspectos da avaliação do potencial antiproliferativo de compostos, componentes e ácidos individuais.
A crescente demanda global por produtos naturais saudáveis derivados de plantas produtos devido à presença de vários compostos bioativos (por exemplo, compostos fenólicos) em plantas tem atraído a atenção de cientistas na busca por encontrar novas entidades com bioatividade dominante contra doenças diferentes, talvez com efeitos colaterais mínimos, mas eficácia máxima. O Peixinho-da-Hortaexibiu maior teor de fenólicos totais em comparação com outras espécies de plantas não convencionais, obtendo níveis de vitamina C e também apresentaram valores baixos, e a atividade antioxidante manteve-se moderada[23].
Novas Perspectivas no uso de óleos essenciais e extratos vegetais
Uma das aplicações potenciais mais estudadas de óleos essenciais e extratos vegetais refere-se à substituição de pesticidas químicos por biopesticidas. Esta área tem recebido atenção crescente nos últimos anos com numerosos estudos abordando a toxicidade de óleos essenciais e extratos de plantas para insetos que afetam as culturas e seu potencial uso como biopesticidas [24].
Óleo bruto das folhas
Óleo essencial é, por definição, o produto obtido por destilação, hidrodestilação ou destilação por arrastamento de vapor, de uma planta ou das suas partes, ou por um processo mecânico, sem envolvimento de calor, que decorre por prensagem, ou picotagem, do fruto e seu arrastamento pela água[25].
Uma vez extraído, o óleo essencial é separado da fase aquosa por um processo que não envolva alteração da sua composição, como, por exemplo, a centrifugação[26]. A definição de óleos refinados consiste em: óleos vegetais submetidos a processos físicos ou químicos para retirada de fosfolipídios, esteróis, tocoferóis, hidrocarbonetos, pigmentos e outros componentes não glicerídeos.
CONCLUSÕES
Os óleos essenciais e extratos de plantas são uma parte importante dos produtos derivados de plantas com uma ampla gama de aplicações em vários tipos de indústrias, incluindo alimentos, agricultura, produtos farmacêuticos, cosméticos e têxteis. Espera-se que a demanda por esses produtos aumente à medida que a demanda por produtos mais naturais continua a aumentar. Portanto, será cada vez mais importante avaliar sua segurança no ecossistema.
As folhas de peixinho-da-horta apresentam elevado teor proteico e de cinzas, mostrando-se um alimento nutritivo e com alto teor de minerais. A inserção do peixinho na alimentação se mostra promissora, pois além de possuir ácidos graxos essenciais em sua composição, tem um valor proteico elevado, bem como o teor de cinzas.
REFERÊNCIAS
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