POTENCIAL FITOTERAPEUTICO DA CENTELLA ASIATICA (L.) URBAN (GOTU KOLA) BASEADO NO USO DO AYURVEDA
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Capítulo de livro publicado no Congresso Brasileiro de Química dos Produtos Naturais. Para acessa-lo clique aqui.
Este trabalho foi escrito por:
Alessandra Zacharias Silva*
Daiana Santos de Almeida
Emmanuelle de Siqueira Leal Capellini
*Autor correspondente (Corresponding author) – Email: [email protected]
0000-0002-4673-3635
https://orcid.org/0000-0002-4673-3635#:~:text=https%3A//orcid.org,0002%2D4673%2D3635
0000-0002-6511-3626
https://orcid.org/0000-0002-6511-3626
0000-0001-8922-4622
https://orcid.org/inbox#:~:text=https%3A//orcid.org,0001%2D8922%2D4622
Resumo: Ayurveda é um sistema de medicina tradicional indiano, com diversificado uso fitoterápico. Centella asiatica é uma espécie de origem indiana, milenarmente usada para fins alimentares e medicinais. Com ampla potencialidade terapêutica, tem destacado uso no rejuvenescimento e na melhoria da memória e cognição.
Palavras–chave: Centella, Hydrocotyle asiatica L., medicina tradicional, Ayurveda, fitoterapia, triterpenos.
Abstract: Ayurveda is a traditional Indian medicine system, with diverse herbal uses. Centella asiatica is a species of Indian origin, millennia used for food and medicinal purposes. With wide therapeutic potential, it has highlighted use in rejuvenation and improvement of memory and cognition.
Key Word: Centella, Hydrocotyle asiatica L., traditional medicine, Ayurveda, Phytotherapy, triterpenes.
INTRODUÇÃO
O Ayurveda (do Sânscrito, vida (Ayur) e ciência (Veda)) é um sistema de medicina tradicional originário da Índia e do subcontinente indiano, que surgiu e se desenvolveu entre 3000 e 500 a.C., sendo considerado o sistema de saúde integral mais antigo do mundo. A partir do uso de diversas substâncias de origem natural, incluindo minerais e ervas medicinais, a medicina ayurvédica oferece terapias que podem promover e apoiar o equilíbrio em diferentes aspectos da vida (corpo, mente e alma), apresentando uma visão mais holística e personalizada do tratamento do paciente, e sendo estas aplicadas como tratamentos para as mais diversas doenças, como por exemplo alergias, diabetes, doenças autoimunes, doenças neurodegenerativas, entre muitas outras (1,2).
A medicina ayurvédica descreve o uso de diversas espécies de plantas medicinais e suas aplicações para o tratamento de diferentes distúrbios, sendo algumas destas espécies muito conhecidas e utilizadas para retardar o envelhecimento do cérebro e melhorar a memória (3). A Centella asiatica (L) Urban representa um importante papel nessa prática milenar, sendo ingrediente de várias formulações de compostos usados no tratamento de distúrbios do sistema nervoso central, da pele e gastrointestinais (4).
Apesar de o consumo desta espécie ser indicado para mais de uma finalidade, diversos estudos têm relatado as promissoras propriedades neuroprotetoras da Centella asiatica. Estes resultados, associados aos conhecimentos antigos, possibilitam a descoberta, confirmação e estudo de suas importantes propriedades biológicas, possibilitando uma maior e melhor compreensão dos mecanismos de ação e sua rica composição química (5).
Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão acerca do potencial terapêutico da Centella asiatica, baseada na história da sua utilização dentro do Ayurveda, nas interessantes propriedades bioativas associadas ao seu uso e em sua composição em fitoquímicos e compostos bioativos.
TÓPICOS
As plantas medicinais e a medicina Ayurvédica
As plantas têm sido usadas como medicamentos desde tempos imemoriais. Muitas delas têm sido utilizadas com sucesso no tratamento de várias doenças. A lista de produtos naturais com valor terapêutico é cada vez maior, e uma infinidade de novos compostos estão sendo isolados diariamente (6). A Índia tem rica herança no uso de plantas medicinais na medicina tradicional, a exemplo da medicina ayurvédica. O Ayruveda remonta ao período da civilização do Vale do Indo (cerca de 3000 a.C.), e foi transmitido por quatro antigos textos indianos (chamados vedas, na linguagem sânscrita), que foram escritos entre os séculos 12 e 7 a.C. O Ayurveda inclui descrições de mais de 5.000 sinais e sintomas de várias doenças, com a utilização de 700 ervas e 6.000 formulações para tratá-las (3).
Segundo Mannangatti e Naidu (7), o Ayurveda é um sistema de saúde abrangente, sendo o mais antigo, e que, atualmente, é uma das medicinas tradicionais mais reconhecidas e amplamente praticadas no mundo. Farooqui et al. (3) afirma que a medicina ayurvédica é um sistema de medicina personalizado, pois baseia-se em uma visão holística do tratamento e do paciente, que promove o equilíbrio em diferentes aspectos da vida. Como vantagem, as terapias Ayurvédicas a base de plantas, geralmente proporcionam alívio, sem muitos efeitos adversos, mesmo após administração prolongada.
A Centella asiatica (L.) Urban
Baseando no seu uso etnomedicinal, a Centella asiatica (L.) Urban, apresenta amplo potencial fitoterapêutico (8). Em sânscrito, língua utilizada no sistema de medicina Ayurveda, a espécie é denominada Gotu kola, Mandukarpani ou Brahmi. Segundo Wright et al. (9), os usos medicinais da Centella asiatica (L.) podem ser verificados desde a documentação inicial do médico indiano Sushruta (1200 a.C). A espécie foi listada nos livros didáticos de Ayurveda por volta de 500 d.C., e foi oficialmente incluída na Farmacopéia Indiana no século 19, sendo recomendada para o tratamento de cicatrização de feridas, doenças da pele, hanseníase, lúpus, úlceras varicosas, eczema, psoríase, diarréia, febre, amenorréia e doenças do trato geniturinário feminino (3).
Uma das utilizações clássicas da Centella asiatica (L.) Urban no Ayurveda é nas terapias Rasayana. Segundo Joshi e Bedekar (10), Rasayana significa terapia de rejuvenescimento, e é um dos oito principais ramos do Ayurveda. As drogas e formulações Rasayana fornecem longevidade, memória, inteligência, alívio de doenças, jovialidade e força ideal do corpo e dos órgãos dos sentidos. Para Wright et al. (9), a Centella asiatica (L.) Urban tem particular relevância como uma erva “medhya-rasayana” (ou seja, que tem efeitos rejuvenescedores, aumenta a memória, previne déficits cognitivos e melhora a função cerebral). Para Bisht et al. (6) essa espécie é uma das principais ervas para revitalizar os nervos e as células cerebrais.
O uso de plantas na medicina tradicional também contribui no despertar para novas pesquisas e possíveis produtos para fitoterapia. A Centella asiatica (L.) Urban trata-se de uma Angiosperma da ordem Apiales Nakai, família Apiaceae Lindl., e do gênero Centella L., e tem como sinônimo botânico Hydrocotyle asiática (11).
Segundo a classificação do WFO (11) a Centella asiatica cresce como um rizoma herbáceo de até 50 cm de altura, com caule atingindo 25 cm de comprimento. As folhas são simples, longas pecioladas; com lâmina reniforme a orbicular e base cordiforme. Estão dispostas alternadamente em cachos basais, com margem inteira a dentada e ápice foliar arredondado. As flores incompletas, perfeitas e actinomórficas, estão dispostas em poucas umbelas floridas, sem cálice. A corola tem cinco pétalas brancas avermelhadas não fundidas. Existem cinco estames não fundidos (Figura 1). O ovário inferior tem dois lóculos cada, com uma semente. A fruta é uma sâmara marrom achatada e sulcada.
É uma espécie terrícola, e tem como preferência zonas húmidas como habitat, mas também, ocupa gramados e clareiras de florestas e campos mais secos (11). É nativa da Índia, e tem ampla distribuição geográfica, que, segundo Sabaragamuwa et al. (12), habita países de clima quente em regiões tropicais e subtropicais, como Índia, Sri Lanka, Bangladesh, Indonésia, Malásia, China, Irã, Nova Guiné, norte da Austrália e algumas partes da África e Américas.
Composição fitoquímica, compostos bioativos e potencial fitoterápico
Segundo Vanaclocha e Cañigueral(13), a droga vegetal é a parte aérea da planta. No Ayurveda utiliza-se a planta inteira, incluindo as raízes. Sabaragamuwa et al. (12) mencionam que a Centella asiatica (L.) Urban contém mais de 70 compostos fitoquímicos, que incluem terpenos (monoterpenos, sesquiterpenos, diterpenos, triterpenos, tetraterpenos), compostos fenólicos (flavonóides, taninos), alcalóides, carboidratos, vitaminas, minerais e aminoácidos. Farooqui et al. (3) afirmam que seus principais ingredientes ativos são saponinas (triterpenóides). Segundo Torbati et al. (14), foram isolados e identificados aproximadamente 124 compostos químicos, incluindo triterpenóides, compostos polifenólicos e óleos essenciais.
Lawal et al. (15) mencionam a que a Centella asiatica é rica em triterpenóides pentacíclicos principalmente saponinas e suas agliconas, que são supostamente responsáveis por seu efeito benéfico na cognição e humor. As saponinas triterpenóides são metabólitos secundários de plantas que consistem em uma estrutura de triterpenos hidrofóbicos (aglicona) ligada a uma cadeia de açúcar hidrofílica (glicona) e são sintetizados através do isoprenóide. Esses triterpenóides pentacíclicos são asiaticosídeos e madecassosídeos, além de suas agliconas, ácidos asiáticos e ácidos madecássicos (Figura 2).
O ácido asiático é um dos principais derivados de triterpeno da Centella asiatica. O ácido asiático pode ser mediado até certo ponto pela diminuição da permeabilidade da barreira hematoencefálica (16). Segundo Sabaragamuwa et al. (12), o Gotu Kola tem propriedades antioxidantes que atenuam o estresse oxidativo, com alto poder anti-inflamatório, capacidade regenerativa e tem potencial para prevenção de danos neuronais. Também possui efeito de inibição de neurotoxicidade, com propriedades antiansiedade e antidepressivas, além da capacidade de revitalizar nervos e células cerebrais.
A Centella asiatica é especialmente reconhecida por seu uso tradicional como intensificador de memória (16), sendo que estudos farmacológicos revelam uma gama de efeitos benéficos no sistema nervoso central, cardiovascular, pulmonar, hepático, renal, gastrointestinal, cutâneo e endócrino. Dentre elas, destaca-se amplos relatos de atividade neuroprotetora, cicatrização de feridas e tratamento de insuficiência venosa, bem como atividade antidiabética (14).
É amplamente utilizado como purificador do sangue e para pressão alta, atua na melhoria da memória e promove a longevidade. O chá feito de Gotu Kola pode ser muito útil para aliviar a tensão, relaxar a mente e aliviar a ansiedade. Como um adaptógeno nervino, os constituintes da Centella asiatica são capazes de aumentar a longevidade e a memória. No sistema de medicina Ayurvédica, os extratos aquosos da planta são usados para rejuvenescer e restaurar as células neurais, e para estimular o sono saudável. Possui efeito na qualidade de vida e em distúrbios como a epilepsia (14).
METODOLOGIA
O presente trabalho de revisão bibliografia baseou-se em buscas em bases de dados PubMed e no buscador Google Scholar, além de consultas a livros e documentos físicos disponíveis na internet. A busca foi realizada utilizando os termos Centella asiatica e Gotu Kola. Não foram realizados filtros. Foram também, utilizados artigos científicos e capítulos de livro.
RESULTADOS
Os resultados da presente pesquisa indicam que há vasta produção científica sobre a Centella asiatica, o que é refletido no alto número de publicações resultantes (acima de 1000 resultados) das buscas pelos termos escolhidos. Observa-se que a espécie constitui trabalhos científicos em diversas áreas do conhecimento, desde a etnofarmacologia, aspectos botânicos e ecológicos, bem como há ampla literatura sobre utilização da espécie em diversas áreas da medicina, com destaque em pesquisas relacionadas ao seu potencial neuroprotetor.
Este fato indica que a planta, além de ser bastante estudada, também apresenta resultados promissores para utilização na medicina fitoterápica, na elaboração de novos produtos à base de plantas e, novas bioaplicações destinadas à saúde humana, preventiva e curativa (Figura 3).
Segundo Joshi e Bedekar (10), por cerca de 5.000 anos, a sabedoria do Ayurveda forneceu diretrizes para retardar o processo de envelhecimento, assim, a partir da presente pesquisa, percebemos potencialidades da espécie estudada. Sabaragamuwa et al. (12) manifestam a evidência do efeito neuroprotetor da Centella asiatica e ainda define: “um neuroprotetor inclui frases-chave importantes, como prevenção da morte neuronal pela inibição de uma ou mais das etapas fisiopatológicas no processo pós dano ao sistema nervoso, proteção contra neurodegeneração e neurotoxinas, intervenções para retardar ou interromper a progressão da degeneração neural.”
Evidências de pesquisa enfatizam a natureza multifacetada da erva como um potencial agente neuroprotetor, também, como potencial fitofármaco, pois exibe neuroproteção abrangente, por meio de vários efeitos, como redução do estresse oxidativo.
Segundo Chandrika e Kumara (17), no Gotu Kola são encontrados os compostos polifenólicos, principalmente, flavonóides, beta-carotenos, taninos e vitamina C. A atividade de eliminação de radicais DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl), demonstrou significativa atividade antioxidante. Os autores destacam que o potencial antioxidante na Centella (84%) é comparável ao da vitamina C (88%) e do extrato de semente de uva (83%).
Orhan (16) atribui o efeito sedativo da Centella asiatica principalmente ao brahmoside e brahminoside, os derivados triterpenos, enquanto a atividade ansiolítica foi sugerida como sendo, parcialmente, resultante da interação com os receptores de colecistocinina, um grupo de receptores acoplados à proteína G, considerados potenciais na modulação da ansiedade, nocicepção e memória.
A nível molecular, os derivados de asiaticosídeos (ácido asiático e asiaticosídeos) da Centella asiatica são capazes de reduzir a morte celular induzida por peróxido de hidrogênio, diminuir os níveis de radicais livres e inibir a morte celular neural in vitro. Possuem atividade antioxidante e podem alterar a função mitocondrial. Como a disfunção mitocondrial é um processo comum que contribui em muitas doenças neurodegenerativas, existem implicações potencialmente amplas para o uso de extratos aquosos de Gotu Kola para prevenção e tratamento dessas doenças (3).
Sun et al. (8) mencionam, também, o potencial redutor de fatores inflamatórios, equilibrando o estresse oxidativo, reparando a expressão anormal de proteínas relacionadas às mitocôndrias e, reduzindo a apoptose de células nervosas relacionadas, aumentando a densidade sináptica, melhorando a taxa de sobrevivência das células neurais.
Outro uso muito mencionado na medicina Ayurveda e no uso tradicional é seu uso para tratamentos de pele. Segundo Sun et al. (8), os triterpenos da espécie têm baixa taxa de absorção transdérmica, mas mesmo assim, experimentos in vitro e in vivo indicam que estes podem promover a cicatrização de feridas e reduzir doenças inflamatórias da pele. Os autores também apontam efeito sobre o vitiligo e a calvície. Isso se dá principalmente pelo seu potencial anti-inflamatório, antioxidante e de proteção mitocondrial contra o estresse oxidativo, o que foi consistente com a patogênese dessas doenças.
Sun et al. (8) indicam efeitos promissores da Centella asiatica e seus componentes relacionados (ácido asiático, madecassoside) para o tratamento de doenças endócrinas, como diabetes, obesidade e osteoporose. A planta é descrita, também, como tendo potencial uso no tratamento de doenças vasculares. Em pacientes com varizes, após a utilização do extrato da planta (60 mg/dia por três meses), os níveis basais de ácidos urônicos foram elevados, indicando aumento da renovação de mucopolissacarídeos.
Neste mesmo sentido, foram estudados os efeitos da fração triterpênica total de Centella asiática sobre os níveis séricos de ácidos urônicos e enzimas lisossômicas envolvidas no metabolismo de mucopolissacarídeos (beta-glicuronidase, beta-N-acetilglucosaminidase, arilsulfatase), onde observou-se redução progressiva e significativa nos níveis dos compostos analisados. Os resultados deste estudo fornecem uma confirmação indireta dos efeitos regulatórios do extrato de Centella asiatica no metabolismo do tecido conjuntivo da parede vascular (18).
Os triterpenóides da espécie também têm efeitos terapêuticos em distúrbios digestivos. Segundo Sun et al. (8), estes efeitos foram observados na melhora da fibrose hepática, colite e dano da mucosa gástrica, e redução da colonização gástrica por Helicobacter pylori. Sun et al. (8) também mostraram que os componentes eficazes da Centella asiática nas doenças respiratórias foram devido ao ácido asiático e o asiaticoside, sendo utilizado como mecanismo anti-inflamatório.
Além disso, há potencial efeito terapêutico do ácido asiático no câncer de pulmão, por possíveis mecanismos de promoção da apoptose e inibição da diferenciação de células tumorais, assim como em câncer de ovário e de mama. Por fim, Sun et al. (8), mencionam possíveis usos potenciais da Centella asiatica como protetora dos vasos sanguíneos oculares, com redução dos efeitos colaterais aos medicamentos alopáticos, promovendo alívio da fibrose e regeneração periodontal, sepse, enxaqueca, leucemia e doenças ósseas osteolíticas.
CONCLUSÃO
A Centella asiatica (L.) Urban é uma espécie botânica de rica possibilidade fitoterapêutica, de ampla distribuição geográfica e de fácil cultivo, o que a torna acessível e viável para ser utilizada em pesquisas. A validação científica das suas potencialidades descritas pelo Ayurveda é essencial para aceitação global dessa medicina tradicional. A pesquisa da espécie também contribui para melhor utilização e aprimoramento das formulações clássicas.
Mesmo após as validações científicas do seu uso, novas pesquisas devem ser feitas para descrever novos compostos, assim como para descobrir novas aplicações farmacológicas. Mais estudos clínicos também são necessários para validar os conhecimentos da medicina tradicional, pois estudos indicam que essa “erva superpotente” ainda tem muitas possibilidades de ação a serem descobertas.
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