POTENCIAL ANTIOXIDANTE IN VITRO DO BIORRESÍDUO DO JATOBÁ
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Capítulo de livro publicado no Congresso Brasileiro de Química dos Produtos Naturais. Para acessa-lo clique aqui.
Este trabalho foi escrito por:
Gabriela Lucca Del Angelo1; Isabela Silva de Oliveira2; Tamires Barlati Vieira da Silva3; 2Rosane Marina Peralta4; Rúbia Carvalho Gomes Corrêa5,6
1Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Limpas da Universidade Cesumar – UNICESUMAR.
2Egressa do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Segurança Alimentar da Universidade Cesumar – UNICESUMAR.
3Egressa do Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos da Universidade Estadual de Maringá.
4Docente e Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos da Universidade Estadual de Maringá.
5Docente do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Limpas da Universidade Cesumar – UNICESUMAR.
6Pesquisadora no Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação – ICETI – UNICESUMAR.
Introdução Hymenaea courbaril L., popularmente conhecida como Jatobá, é uma árvore leguminosa abundante nas florestas brasileiras. A espécie tem valor econômico pela madeira e também por possuir folhas, cascas, seiva, resina e frutos com propriedades antimicrobianas, antioxidantes, antiinflamatórias, antiplasmódicas e larvicidas. No interior da vagem a polpa farinácea de sabor doce é utilizada na culinária para enriquecer alimentos. O biorresíduo gerado pelo processamento da polpa, as cascas da vagem (fruto), ainda é subinvestigado e subexplorado. Objetivo O objetivo deste trabalho foi realizar uma investigação sobre a atividade antioxidante do biorresíduo do fruto de H. courbaril, uma biomassa usualmente descartada. Métodos: As vagens inteiras e maduras foram coletadas, higienizadas e a polpa e sementes foram separadas manualmente. Em seguida, as cascas das vagens foram trituradas em pedaços menores e então processadas em um moinho de facas para a obtenção de um pó fino, a farinha da casca da vagem do Jatobá (CVJ), foi peneirada para a padronização da granulometria. Para obtenção dos extratos foi utilizado metodologia convencional de maceração no skaker e proporção de CVJ/solução extratora de 1:20, ou seja, para 1 g de resíduo foi usado 20 mL de líquido extrator. Foram testados como solução extratora: (1) água deionizada e (2) solução de etanol: água deionizada (70:30 v/v). Os extratos liofilizados foram utilizados no ensaio de redução do radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH, Sigma-Aldrich, St. Louis, MO, EUA) com Trolox (ácido 6-hidroxi-2,5,7,8-tetrametilcromano-2-carboxílico, Sigma-Aldrich, St. Louis, MO, EUA) como controle positivo. Resultados: Os extratos apresentaram bons valores de capacidade antioxidantes, com IC50 de 5,40±0,73 µg/mL para o extrato aquoso e para o extrato hidroetanólico o valor foi de 0,71±0,33 µg/mL). O extrato com maior potencial antioxidante foi o hidroetanólico, com capacidade antioxidante próxima à do Trolox (IC50 = 0,11± 0,67 µg/mL). Possivelmente pela natureza dos compostos extraídos (compostos fenólicos) pela solução etanol: água. Conclusão: O resíduo gerado pelo processamento industrial da polpa de Jatobá apresenta potencial para ser aproveitado como fonte de moléculas e/ou extratos bioativos, seguindo o conceito de bioeconomia circular e contribuindo a exploração sustentável da espécie H. courbaril.
Palavras-chave: Hymenaea courbaril L, Atividades biológicas, Extrato natural