ESTUDO DESCRITIVO DA FEBRE DE CHIKUNGUNYA NO BRASIL (2017 – 2022) COM RECORTE PARA O ESTADO DE SÃO PAULO (2015 – 2022)
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Capítulo de livro publicado no Livro da IV Mostra dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Especialização em Vigilância Laboratorial em Saúde Pública. Para acessa-lo clique aqui.
doi.org/10.53934/9786599965821-06
Este trabalho foi escrito por:
Jacqueline Barbosa Mendonça de Oliveira1; Gabriela Bastos Cabral2
1 Pós-graduanda em Vigilância Laboratorial em Saúde Pública, Vigilância Epidemiológica, Instituto Adolfo Lutz – Centro de Laboratório Regional de Santos (SP); e-mail: [email protected]
2 Mestra em Biomedicina do Núcleo de Ciências Biomédicas, Instituto Adolfo Lutz – Centro de Laboratório Regional de Santos (SP)
Resumo: A Febre de Chikungunya se caracteriza como uma síndrome febril de início súbito, com artralgias intensas, evolução debilitante e possibilidade de cronificação. No Brasil a circulação do vírus do Chikungunya foi registrada em 2014 e atualmente está presente em todas as Unidade Federativas, sendo o país das Américas com o maior número de casos de dengue e Chikungunya. Em 2021 ocorreu um surto no estado de São Paulo (ESP), com 98% dos casos confirmados concentrados na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). Esse trabalho tem como objetivo evidenciar a flutuação de casos confirmados do vírus da Febre de Chikungunya no Brasil, com recorte para o estado de São Paulo. Os dados foram coletados em plataformas de domínio público on-line (DataSUS e CVE). Foram calculados e representados cartograficamente os coeficientes de incidência do agravo tanto para o país, quanto para o ESP. No período estudado o Brasil apresentou 627.149 casos confirmados, concentrando mais de 50% nos anos de 2017 e 2022. A região nordeste apresentou maior número de casos, seguida pela região sudeste. As características epidemiológicas predominantes foram “sexo feminino, faixa etária de 20 a 39 anos, e raça parda”. No período estudado o ESP apresentou um total de 18.262 casos confirmados, destes 80% concentrados no ano de surto, 2021. Dos dez municípios do ESP com maior número de casos (81,10% do total) cinco correspondem a municípios localizados na RMBS. O agravo se configura como um obstáculo para a saúde pública, permanecendo necessários investimentos na estrutura de vigilância sanitária e epidemiológica, na promoção em saúde, no saneamento básico e na educação.
Palavras–chave: Vírus Chikungunya, Mapeamento geográfico, Epidemiologia descritiva, Vigilância Epidemiológica, Saúde Pública.
INTRODUÇÃO
A Febre de Chikungunya (CHIK) se caracteriza como uma síndrome febril de início súbito, com artralgias intensas, evolução debilitante e possibilidade de cronificação (ROSS, 1956; MORRISON, 1979; SÃO PAULO, 2021).
Esse agravo é transmitido principalmente por mosquitos vetores do gênero Aedes sp., por isso é classificado como um arbovírus. Nas últimas décadas as arboviroses têm sido responsáveis por um elevado número de surtos, epidemias e casos de mortalidade pelo mundo (COSTA et al., 2019; MAEDA et al., 2022).
Como a alta densidade populacional é um dos fatores que propicia a inserção, transmissão e manutenção da circulação viral, e os vetores possuírem capacidade de
dispersarem diferentes vírus, existe a possibilidade de sobreposição de transmissão, ocorrendo assim uma co-circulação (NUNES et al., 2015; MORAIS et al., 2022).
No Brasil a circulação do vírus do Chikungunya (CHIKV) foi registrada em 2014, sendo caracterizada atualmente como endêmica, é uma das arboviroses de maior circulação territorial, juntamente com o dengue (DEN) (COSTA et al., 2019; YAKOB, 2022).
O Brasil atualmente é o país das Américas com o maior número de casos do DEN e CHIK (PAHO, 2022), se configurando como área de interesse de estudos de dispersão, flutuação e perfil epidemiológico.
Dentro do território nacional distinguimos as regiões nordeste e sudeste como as mais acometidas, sendo que a região sudeste é a mais populosa. Nesta região o estado de São Paulo (ESP) notificou apenas casos importados até 2015, mas a partir de 2016 casos autóctones também foram notificados. Em 2020 ocorreu um surto de CHIKV na unidade federativa (UF), e em 2021 ocorreu uma maior disseminação do agravo, com 98% dos casos confirmados se concentrando na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) (IBGE, 2012; SÃO PAULO, 2014, 2021; MAEDA et al., 2022).
Considerado como centro industrial do país, com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nacional, e a presença do maior porto da América Latina (Porto de Santos) (IBGE, 2012; SÃO PAULO, 2013), o ESP se configura como área de interesse de estudos epidemiológicos sobre a CHIK.
Com o objetivo de evidenciar a flutuação dos casos, utilizando dados secundários de domínio público, esse trabalho se configura como retrospectivo, descritivo e quantitativo dos casos confirmados da Febre de Chikungunya no Brasil, com recorte para os casos confirmados no estado de São Paulo.
METODOLOGIA
Os casos confirmados de CHIK e as características epidemiológicas (raça, sexo e faixa etária) do país foram coletados na plataforma de domínio público DataSUS, através do aplicativo TabNet Win32 3.0 (BRASIL, 2022b), do ano de 2017 a 2021. Para o ano de 2022 foi considerado o BEPA (BRASIL, 2022a). Os casos confirmados de CHIK no ESP por município foram obtidos na plataforma de domínio público de dados estatísticos do CVE, do ano de 2015 a novembro de 2022 (SÃO PAULO, 2022).
Foram elaborados dois bancos de dados no software Microsoft Excel 2013, utilizados para avaliação descritiva por ano, UF, municípios, características epidemiológicas e coeficiente de incidência do agravo.
Os coeficientes de incidência foram calculados por UF (Brasil), e por município (ESP). Este coeficiente foi determinado através da razão entre o número de casos confirmados e a população estimada de determinada área geográfica (IBGE), sendo expresso por 100 mil habitantes (hab.) (BRASIL, 2021, 2022a). Os coeficientes foram apresentados utilizando o software Quantum GIS Desktop versão 3.16.10 (Projeção SIRGAS 2000 / EPSG:4674).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No período de 2017 a 2022, o Brasil apresentou um total de 627.149 casos confirmados para CHIK. Dois anos do período estudado concentraram mais de 50% dos casos (26,52% em 2017 e 27,04% em 2022). O segundo ano de maior número de casos nacionais foi 2017, corroborando com Faria et al. (2022). A região nordeste foi a que concentrou maior número de casos (61,22%), seguida pela região sudeste (29,87%) (Fig. 1).
Após um pico em 2017 (129.385 casos) (Fig. 2.A), a região nordeste apresentou uma queda com manutenção da circulação do vírus até o ano de 2022 (Fig. 2.D), no qual volta a se configurar como região mais acometida (147.367 casos). De Oliveira et. al. (2021) inferiram que a redução no número de casos ao longo de 2018 – 2020 se deveu à diminuição de população suscetível. Além disso, é demonstrado um pico na região sudeste em 2019 (81.645 casos) (Fig. 2.C).
As UFs que apresentaram o maior número de casos durante o período estudado variaram entre as regiões nordeste e sudeste, corroborando com Da Silva Neto et al. (2022). Em cada ano do período estudado é possível identificar a UF mais acometida, sendo: Ceará em 2017 (64,89%) e 2022 (31,21%) (Fig. 2.A e 2.D), Rio de Janeiro em 2018 (43,51%) e 2019 (75,16%) (Fig. 2.B e 2.C), Bahia em 2020 (43,68%) e Pernambuco em 2021 (30,20%). Em 2021 o ESP foi o segundo estado com maior concentração de casos do país (21,46%).
Corroborando com Nunes et al. (2015), as regiões sudeste e nordeste são as que possuem maior potencial de estabelecimento do CHIKV. Os autores descreveram que 35 municípios do Brasil são importantes na manutenção da transmissão, sendo 57% localizados no nordeste e 31% no sudeste.
No ano de 2022 o BEPA (BRASIL, 2022a), até a SE 45, publicou que a região nordeste apresentou a maior incidência (255,5 casos / 100 mil hab.), seguida das regiões centro-oeste (35,8 casos / 100 mil hab.) e norte (25,7 casos / 100 mil hab.). Esse estudo obteve a região nordeste com maior incidência (281,98 casos / 100 mil hab.), seguida pela região norte (41,48 casos / 100 mil hab.) e pela região centro-oeste (28,14 casos / 100 mil hab.) (Fig. 2.D).
Em relação às características epidemiológicas as categorias predominantes nos casos confirmados no país foram: “parda” (51,30%), “feminino” (61,64%) e “entre 20 – 39 anos” (34,74%), corroborando com Nunes et al. (2015) e Silva et al. (2018).
A característica “raça” pode ser justificada pela composição étnica da região de maior incidência de casos. Segundo Costa et al. (2019) essa característica necessita ser analisada com cautela devido sua subjetividade. Além disso, sugerem que o número maior de casos entre as mulheres pode estar relacionado ao tempo de permanência em suas residências, sendo este o local de maiores focos do vetor, e por procurarem com mais frequência assistência médica. Indicam, também, que a “faixa etária” encontrada estaria relacionada à população economicamente ativa, que trabalha ou estuda durante o dia.
A caracterização epidemiológica encontrada neste estudo é verificada em outros países com registros de surtos e epidemias de CHIK (SISSOKO et al., 2009; SILVA et al., 2018).
O ESP foi uma região de importante transmissão do CHIKV no ano de 2021, como a segunda UF de maior número de casos do ano (21,46%), sendo superado apenas por Pernambuco (30,20%). Ao longo do período estudado o ESP apresentou um total de 18.262 casos confirmados para CHIK (Fig. 3).
Durante o período de 2015 a 2020, no ESP os casos ocorreram de forma esporádica e com incidência entre 0,1 e 1,6 casos / 100 mil hab. (Fig. 4.A e 4.B). Em 2021 houve um crescimento exponencial, aumentando a taxa para 29,7 casos / 100 mil hab. (SÃO PAULO, 2021), correspondendo a 80,13% de todos os casos confirmados no estado no período estudado (Fig. 4.C).
No ano de 2021 ocorreu pela primeira vez transmissão expressiva do CHIKV no ESP, concentrando na RMBS 98% dos casos confirmados, com uma incidência de 715 casos
/ 100 mil hab. na região (SÃO PAULO, 2021; MAEDA et al., 2022). Esse fato é corroborado com os trabalhos de Silva et. al. (2018) e Costa et. al. (2019), que apresentaram a suscetibilidade da população como responsável pela transmissão efetiva (Fig. 4.C).
O ano com menor número de municípios com casos foi 2020 (32 municípios) e o maior foi 2016 (162 municípios). Até novembro de 2022 o ESP notificou 794 casos confirmados (105 municípios), sendo este o terceiro ano de maior número de casos no estado, depois de 2021 (14.634 casos) e 2016 (1.100 casos).
No ESP 10,26% (301 / 645) dos municípios apresentaram ao menos um caso de CHIK durante o período estudado (n = 18.262). Destes, 3,33% (10 / 301) dos municípios concentraram 89,74% dos casos (16.388). Dentre eles cinco municípios corresponderam à 81,10% de todos os casos e compõem a RMBS (Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Cubatão). O município com maior representatividade de casos foi Santos (42,6%).
A flutuação dos casos no ESP obtida nesse estudo é corroborada pelas representações dos BEPA do CVE (SÃO PAULO, 2016, 2019 e 2020). Assim, é possível inferir que após a instalação do CHIKV na grande São Paulo e na RMBS houve manutenção da infecção nestas regiões, pois se apresentaram em destaque ao longo de todo o período.
CONSIDERAÇÕES
Após oitos anos de sua inserção no Brasil o vírus do Chikungunya apresentou capacidade de instalação e manutenção do ciclo de transmissão viral por todo o território, de forma que o país possui o maior número de casos absolutos nas Américas.
A partir dos coeficientes de incidência foi possível identificar o nordeste como região de maior incidência e o sul como região de menor incidência de casos confirmados. Assim como, foi possível identificar anos de transmissão expressivos em outras regiões.
Ainda que a circulação do vírus esteja presente no ESP desde 2015, existe a possibilidade de uma epidemia. Isso se deve ao fato de que, somente em 2021 houve uma transmissão expressiva no estado, concentrada na RMBS, e mais de 50% dos municípios do estado não apresentaram casos confirmados durante o período estudado.
As características epidemiológicas predominantes encontradas para os casos confirmados se mostram coerentes com outros estudos, porém a caracterização do perfil epidemiológico e de transmissão do Chikungunya no país se configura como complexa.
Desta forma, o agravo se configura como um obstáculo para a saúde pública, permanecendo necessários investimentos na estrutura de vigilância sanitária e epidemiológica, na promoção em saúde, no saneamento básico, na educação, e, não obstante, na pesquisa para que com dados atualizados e mais robustos o agravo possa ser melhor compreendido, monitorado, avaliado e controlado.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha orientadora pela paciência, orientações, e confiança em meu conhecimento e produção. Agradeço às coordenadoras da regional pela disponibilidade, atenção e conhecimentos. Agradeço ao Instituto Adolfo Lutz pela oportunidade de vivenciar a experiência de pós-graduanda, absorvendo todos os conhecimentos que pude ter contato.
REFERÊNCIAS
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