AVALIAÇÃO FITOQUÍMICA DA POLPA FRESCA E DO RESÍDUO DE PRENSAGEM DO FRUTO DO NONI, Morinda citrifolia L.
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Capítulo de livro publicado no Congresso Brasileiro de Química dos Produtos Naturais. Para acessa-lo clique aqui.
Este trabalho foi escrito por:
Isabelle Bruna Menezes Ferreira Alencar*1; Laisa Graziely Araújo Magalhães1; Gabriel Maciel Nogueira1; Katarina Maria dos Reis Araújo1; Jorge Cláudio Freire da Nóbrega2; Kellen Miranda Sá 3; Mary Anne Medeiros Bandeira 4
1 – Graduando(a) em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará; 2 – Graduado em Geologia pela Universidade Federal do Ceará; 3 – Mestra em Políticas Públicas e Gestão do Ensino Superior pela Universidade Federal do Ceará, farmacêutica no Horto de Plantas Medicinais Francisco José de Abreu Matos na Universidade Federal do Ceará; 4 – Professora orientadora, Doutora em Química pela Universidade Federal do Ceará, Diretora do Horto de Plantas Medicinais Francisco José de Abreu Matos
*Autor correspondente (Corresponding author) – Email: [email protected]
Resumo: O Noni, Morinda citrifolia, é um arbusto de até 10m de altura da família Rubiaceae cultivada em regiões tropicais, trata-se de um arbusto perene em que suas folhas são oblongo-ovadas, as suas flores brancas perfumadas e seu fruto é branco-cremoso, de forma oval do tipo sincarpo. É uma planta medicinal em que todas suas partes são utilizadas popularmente como fitoterápico, a parte mais utilizada é o fruto, que contém diversos glicosídeos e possui propriedade analgésica, antioxidante, anti-inflamatória, hipotensora arterial e anticancerígena. Além disso, outro aspecto a ser considerado, sob a ótica sustentável, é a busca pelo reaproveitamento de resíduos do processo extrativo como subproduto de caráter bioativo. Este trabalho objetiva comparar os dados obtidos nos testes experimentais de avaliação fitoquímica da polpa fresca e da polpa obtida pelo processo de prensagem do Noni, deste modo, contribuindo para posterior uso fitoterápico do subproduto natural derivado do noni. Realizou-se a prospecção fitoquímica de acordo com roteiro sequencial em que foram realizados ensaios fitoquímicos para as seguintes classes químicas: Esteroides e Triterpenos; Saponinas; Taninos; Flavonoides; Antocianinas; Cumarinas; Antraquinonas; Amida; Alcaloides; Açúcares redutores; Heterosídeos digitálicos. Utilizou-se uma escala de intensidade utilizando até cinco cruzes. Como resultado, a polpa oxidada apresentou maior intensidade das classes químicas: alcaloides, cumarinas, açúcares redutores e heterosídeos digitálicos. Assim, é necessário estudos posteriores avaliando outras condições da polpa e comparando com outras partes do noni, além de realizar a caracterização e identificação dos compostos individualmente.
Palavras–chave: fitoquímica, Morinda citrifolia, reaproveitamento
Abstract: The Noni, Morinda citrifolia, is a shrub up to 10m in height from the Rubiaceae family grown in tropical regions, it is a perennial shrub in which its leaves are oblong-ovate, its white flowers are fragrant, and its fruit is creamy white, oval-shaped and syncarp-like. It is a medicinal plant in which all its parts are popularly used for herbal purposes, the most used part is the fruit, which contains several glycosides and has analgesic, antioxidant, anti-inflammatory, arterial hypotensive and anticancer properties. In addition, another aspect to be considered, from a sustainable perspective, is the search for the reuse of residues from the extractive process as a bioactive by-product. This work aims to compare the data obtained in the experimental tests of phytochemical evaluation of the fresh pulp and the pulp obtained by the Noni pressing process, thus contributing to the subsequent phytotherapeutic use of the natural by-product derived from Noni. Phytochemical prospecting was carried out according to a sequential script in which phytochemical tests were carried out for the following chemical classes: Steroids and Triterpenes; Saponins; Tannins; Flavonoids; Anthocyanins; Coumarins; Anthraquinones; Amide; Alkaloids; Reducing sugars; Digitalis heterosides. An intensity scale using up to five crosses was used. As a result, the oxidized pulp showed greater intensity of chemical classes: alkaloids, coumarins, reducing sugars and digitalis heterosides. Thus, further studies are necessary, evaluating other conditions of the pulp and comparing it with other parts of the noni, in addition to performing the characterization and identification of the compounds individually.
Key Word: phytochemistry; Morinda citrifolia; reuse
INTRODUÇÃO
O Noni, Morinda citrifolia, é um arbusto de até 10m de altura da família Rubiaceae cultivada em regiões tropicais como Índia, China, Austrália, algumas regiões da África e do Caribe, além do Brasil. É capaz de crescer em terrenos de diferentes tipos, como rochosos, arenosos e salinos (1).
Conforme o site Horto Didático de Plantas Medicinais da Universidade Federal de Santa Catarina (2), possui folhas oblongo-ovadas de 10-30 cm, com ápice agudo e base arredondada. Possui flores brancas perfumadas, dispostas em cabeças globosas ou ovais, corola tubular de aproximadamente 10 mm. Seu fruto é branco-cremoso, de forma oval, medindo de 5-7 cm, do tipo sincarpo, ou seja, trata-se de um conjunto de frutos soldados entre si. (imagem 1).
É uma planta medicinal em que todas suas partes são utilizadas popularmente com fim fitoterápico (1), destaca-se, contudo, que variando seu fitocomplexo, consequentemente, varia sua indicação terapêutica (3). Já foram identificados mais de 150 compostos fitoquímicos, principalmente, compostos fenólicos como algumas antraquinonas; glicosídeos iridóides como aucubina e asperuloside; cumarinas como escopoletina; alcaloides como xeronina e vários ácidos orgânicos (3).
Nesse tocante, a parte mais utilizada é o fruto, que contém diversos glicosídeos como ácido asperulosídico (3), ao qual atribui-se várias propriedades, elencadas como analgésica, antioxidante, antiinflamatório, hipotensora arterial e anticancerígena (2).
O suco da fruta do noni é amplamente usado visando seus benefícios terapêuticos, destaca-se, todavia, que é necessário padronizar todo processamento para evitar reações indesejadas, aplicando conhecimento de controle de qualidade vegetal, dado que a fermentação pode alterar a ação biológica da planta. Inclusive, diminuindo o RSA (atividade de eliminação de radicais livres) em até 90% conforme estudo de análise do suco fermentado por três meses (4).
Além disso, outro aspecto a ser considerado, sob a ótica sustentável, é a busca pelo reaproveitamento de resíduos do processo extrativo como subproduto de caráter bioativo. Há vários estudos referentes ao uso de coprodutos oriundos do processamento de frutos na indústria alimentícia, como forma de aumentar o potencial nutracêutico do que é denominado bagaço e, assim, permite a recuperação de compostos bioativos (5).
Nesse sentido, este trabalho tem por objetivo comparar os dados obtidos nos testes experimentais de avaliação fitoquímica da polpa fresca e da polpa obtida pelo processo de prensagem do Noni, deste modo, contribuindo para posterior uso do produto natural derivado do noni. Diante disso, busca-se avaliar a possibilidade de aproveitamento fitoterapêutico do resíduo do método de prensagem do fruto da Morinda citrifolia após extração do seu suco.
MATERIAL E MÉTODOS
Foi obtida a polpa residual a partir da prensagem, com frutos maduros, para separar a polpa das cascas e caroço, em seguida, com a polpa extraída, o fluido celular da polpa fibrosa foi separado através de filtração simples durante cerca de 24 h. O fluido amarelado, de aspecto semelhante ao mel, foi submetido a uma segunda filtração com filtro mais fino, com intuito de separar fases que contenham moléculas maiores, as quais poderiam ser atingidas por fungos ou bactérias que comprometessem a pureza dos componentes naturais do extrato fluido.
Após a extração, a polpa obtida (PO) foi mantida em refrigeração comum, assim como a polpa fresca (PF) e o suco proveniente da prensagem (10°à 16°C). Posteriormente, realizou-se a prospecção fitoquímica de acordo com roteiro sequencial, sendo elaborado a partir de Matos (6).
Ressalta-se que foram preparados quatro extratos, previamente, em que, para cada, adicionou-se 6 g da polpa para 50 mL de solvente, obtendo-se os extratos clorofórmico, aquoso, hidroalcoólico (70%) e aquoso-ácido (49mL de água: 1mL de H₂SO₄). Posteriormente os extratos foram aquecidos até o ponto de fervura para então retirá-los da chapa aquecedora após três minutos. Após filtrar e transferir as alíquotas para tubos de ensaio já identificados, foram realizados os testes seguindo o roteiro.
Por conseguinte, foram realizados ensaios fitoquímicos para as seguintes classes químicas: Esteroides e Triterpenos; Saponinas; Taninos; Flavonoides; Antocianinas; Antraquinonas; Amida; Alcaloides; Açúcares redutores; Heterosídeos digitálicos e Cumarinas. Para esta última classe, utilizou-se papel de seda previamente cortado em formato quadrado, onde foram feitas manchas, tais quais spots de uma cromatografia em camada delgada, sendo uma para o extrato a ser testado e a outra para o padrão de cumarina. Logo após, o papel foi disposto numa placa de petri com hidróxido de potássio 10% e, então, foi revelado na radiação UV.
Utilizou-se uma escala de intensidade quanto à coloração específica e à turbidez, variando em até cinco cruzes, conforme laudo técnico fitoquímico. Assim, caso o teste seja positivo, este pode variar entre “vestígios”; “fracamente positivo”; “moderadamente positivo”; “fortemente positivo”; “demasiadamente positivo”, em crescente de cruzes.
Considerando a triplicata, utilizou-se os termos para identificação das alíquotas: “Polpa fresca – 1”; “Polpa fresca – 2”; “Polpa fresca – 3”; “Polpa obtida – 1”; “Polpa obtida – 2”; “Polpa obtida – 3”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como resultado do procedimento prévio realizado com a polpa, obteve-se a amostra da polpa obtida a fim de ser avaliada (imagem 2), a qual apresenta aroma tipo adocicado, cor amarronzada e aspecto mais firme que a polpa fresca.
Segue abaixo as tabelas com resultados da prospecção fitoquímica de cada polpa, utilizou-se as iniciais dos termos (Polpa fresca = PF; polpa obtida = PO) acompanhadas de hífen e a numeração da alíquota.
De modo geral, os ensaios fitoquímicos indicaram ausência das classes químicas: esteroides e triterpenos; saponinas; taninos; flavonoides; antocianinas; antraquinonas e amida (imagem 3 e 4). Em relação às antraquinonas torna-se um resultado benéfico visando o uso pela população enquanto fitoterápico artesanal, pois esta classe pode estar relacionada à hepatotoxicidade pelo uso exacerbado, assim como casos de hipercalemia em pacientes com doenças renais (7). Nesse âmbito, é válido a caracterização do fruto e o estudo posterior dos fatores edáficos e climáticos que possam alterar o potencial fitoterápico desta planta a ser usada.
Nesse âmbito, a PF apresentou presença de alcaloides (imagem 5), variando de intensidade com cada reagente utilizado, seguindo a crescente: uma cruz para Hager, Mayer e Bouchadart e três cruzes para Sonnenshein, Dragendorff e Bertrand. Contudo, houve tendência do Hager para apenas uma cruz, assim como o Sonnenshein para duas cruzes e Dragendorff e Bertrand para quatro cruzes. Tais reagentes indicam a provável presença de alcaloides, posto que também podem determinar outros compostos como cumarinas ou proteínas (7). Quanto aos alcaloides da PO (imagem 6), houve intensidade sutilmente mais elevada. Particularmente, houve acréscimo de uma cruz com os reagentes Dragendorff, Mayer e Bouchardat.
Isso é relevante pois há estudos evidenciando a toxicidade crônica do noni, posto que comprovou-se que a ingestão de doses elevadas do extrato aquoso (2 mg/ml) causou danos ao fígado de camundongos, ainda que doses menos concentradas não tenham apresentado essa toxicidade (8). Nesse trabalho mencionado foi associado esta atividade às antraquinonas, contudo, os alcalóides são substâncias que atuam na defesa química das espécies vegetais por conseguirem modular a atividade de várias moléculas. Assim, já que interagem com alvos diferentes, podem desencadear efeitos tóxicos específicos dado seu potencial citotóxico (7), o que torna cabível o interesse na identificação desta classe.
Outro teste que positivou foi o dos açúcares redutores (imagem 7), com apenas duas cruzes, sugerindo a presença fraca destes no extrato da Polpa Fresca, posto que formou precipitado alaranjado como corpo de fundo discreto, de modo que ainda foi possível ver o tom azulado original do reagente de Benedict. Enquanto que, na Polpa Obtida, resultou na formação completa de precipitado alaranjado no tubo de ensaio para açúcares redutores, permitindo visualizar o quanto de agente oxidante foi reduzido pelo açúcar (6).
Assim, isso revela um potencial anti-radicalar importante dado seu poder redutor, o que condiz com resultados experimentais quanto à atividade antioxidante do suco de fruta do noni ser dependente da dose e ser 2,8 vezes mais ativa que a do ácido ascórbico (10). Dessa forma, como a PO é composta por resíduos de filtrações consecutivas do fruto, há evidências, portanto, para que tenha ação igual ou superior a do estudo, caso seja submetida à avaliação por método DPPH (2,2-difenil-picrilhidrazil).
Acrescenta-se, ainda, a presença de heterosídeos digitálicos (imagem 8), representados com duas cruzes no extrato da Polpa Fresca, sendo um resultado relativamente fraco. Ressalta-se, porém, a leve tendência a três cruzes diferente da classe anteriormente citada, a qual mostrou tendência a uma cruz. Além disso, em comparação, na Polpa Obtida, houve consideravelmente maior intensidade nos testes para açúcares redutores e heterosídeos digitálicos, ambos aumentando duas cruzes. Destaca-se que, também, em contraste com o extrato da polpa fresca, o da polpa obtida a mudança de cor foi intensa de modo que diminuiu o caráter translúcido, assumindo um tom castanho-rubro em todo tubo de ensaio.
A reação realizada foi a de Kedde que consiste numa reação colorimétrica com ácido 2,3-dinitrobenzoico que reage com o anel lactônico pentagonal, caracterizando-o num tom avermelhado (7). Os heterosídeos digitálicos não são comumente encontrados nas espécies vegetais, de modo que é imprescindível que o extrato de origem seja concentrado (7), nesse sentido, a Polpa Obtida é mais concentrada que a Polpa Fresca, sendo então um possível insumo para trabalhos de caracterização e estudos de farmacologia cardíaca.
Diferentemente do esperado, ao serem expostos à radiação UV, ambos extratos apresentaram banda de cor azul, destoando do verde proveniente da banda do padrão, Cumarina. Deste modo, é necessário testar com outros padrões cumarínicos, mas, de todo modo, configura como resultado positivo para esta classe química pela presença de fluorescência (6). No primeiro relatório de estudo sobre a contribuição de derivados de cumarina no efeito de eliminação de espécies reativas de oxigênio (ROS), a escopoletina apresentou taxa de contribuição considerável, o que permite seu uso como padrão de qualidade da Morinda citrifolia (10). Sob esse viés, é possível pesquisar e delimitar os compostos cumarínicos da Polpa Obtida visando a busca pela escopoletina.
Ressalta-se, sobretudo, a maior intensidade da banda proveniente da polpa obtida (imagem 10) em relação à polpa fresca (imagem 9), o que corrobora a intenção de uso terapêutico, tanto como fitoterápico em si, quanto Insumo Farmacêutico Ativo Vegetal (IFAV), posto que apresenta também atividade antirradicalar dada a recente descoberta relação desta ação com o fenol total (10).
CONCLUSÕES
Em síntese, notou-se que o processo de prensagem a qual a polpa foi submetida contribui para que esta apresentasse em seus resíduos maior intensidade das classes químicas: alcaloides, cumarinas, açúcares redutores e heterosídeos digitálicos. Infere-se, portanto, que o processo foi benéfico para obtenção de maior potencial fitoterápico do fruto como um todo, posto que a polpa obtida do resíduo da prensagem pode ser utilizada para fins terapêuticos. Também, destaca-se a promoção da sustentabilidade ao considerar o reaproveitamento do subproduto residual do suco do noni. Além disso, reitera-se a necessidade de continuidade nos estudos fitoquímicos, realizando avaliação comparativa com outras partes da planta como a folha e o suco proveniente do fruto.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à Liga Acadêmica de Fitoterapia da Universidade Federal do Ceará (Lafito-UFC) e ao Laboratório de Produtos Naturais (LPN) do Horto de Plantas Medicinais FJA Matos da Universidade Federal do Ceará pelo incentivo, apoio e cooperação.
REFERÊNCIAS
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- Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS. Ufsc.br. Noni [Internet]. 2023 [27/12/2023]. Dispinível em: https://hortodidatico.ufsc.br/noni/
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