PREVALÊNCIA E PERFIL DOS ISOLADOS BACTERIANOS PROVENIENTES DE CASOS DE MENINGITE BACTERIANA NOTIFICADOS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO DRS DE ARAÇATUBA NO PERÍODO DE 2017 A 2021
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Capítulo de livro publicado no Livro da IV Mostra dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Especialização em Vigilância Laboratorial em Saúde Pública. Para acessa-lo clique aqui.
doi.org/10.53934/9786599965821-38
Este trabalho foi escrito por:
Giovanna Bertaglia dos Santos Scarpin1; Tatiane Ferreira Petroni2
1Estudante do Curso de Especialização em Vigilância Laboratorial em Saúde Pública – CLR IAL Araçatuba; e-mail: [email protected]
2Docente do Curso de Especialização em Vigilância Laboratorial em Saúde Pública- CLR IAL Araçatuba
Resumo: A meningite, episódio de inflamação das meninges, pode ser causada por agentes infecciosos como fungos, vírus, bactérias, como por substâncias químicas, tumores e traumas. As de causa infecciosa são as mais importantes para a Saúde Pública, devido a sua ocorrência e capacidade de originar surtos. Sua transmissão ocorre através da propagação de gotículas de saliva entre um indivíduo contaminado e outro sadio, comumente por meio de compartilhamento de alimentos, bebidas, beijo, tosse ou espirro. O objetivo do presente estudo foi realizar o levantamento dos casos de meningite bacteriana notificados na área de abrangência do Departamento Regional de Saúde de Araçatuba (DRS II) no período de cinco anos (2017-2021). Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa de artigos científicos, entre 2001 e 2021, analisados através dos indexadores SCIELO e BVS, bases de dados Google Acadêmico e PubMed, guias de vigilância epidemiológica e em saúde. Na DRS II foram notificados 155 casos de meningite bacteriana nos últimos cinco anos, predominando as meningites bacterianas não especificadas (n=138), seguida por meningite pneumocócica (n=16) e meningite por complexo Mycobacterium tuberculosis (n=1). Houve predomínio dos casos no sexo masculino e letalidade de 7,71%. Considerando que 89% dos casos de meningite bacteriana não tiveram o agente etiológico determinado, faz necessário compreender se há dificuldades por parte dos laboratórios locais quanto à identificação do agente bacteriano ou se há dificuldade quanto ao preenchimento correto da ficha de notificação. Sem o devido conhecimento sobre os agentes bacterianos verdadeiramente envolvidos nos quadros de meningite, as ações de vigilância epidemiológica dos casos de meningite ficam comprometidas.
Palavras–chave: diagnóstico laboratorial, estudo epidemiológico, meningite bacteriana
INTRODUÇÃO
Meningite refere-se ao episódio de inflamação das meninges, membrana que circunda o cérebro e é responsável por nutrir e excretar metabólitos. A meningite pode ser causada por fatores infecciosos como fungos, vírus, bactérias, como por substâncias químicas, tumores e traumas. As de causa infecciosa são mais importantes para a Saúde Pública, devido a sua ocorrência e capacidade de originar surtos (BRASIL, 2009). Dentre estas, as meningites bacterianas são as mais relevantes epidemiologicamente em consequência das altas taxas de morbidade e mortalidade (SILVA et al, 2021). Sua transmissão ocorre através da propagação de gotículas de saliva entre um indivíduo contaminado e outro sadio, comumente por meio de compartilhamento de alimentos, bebidas, beijo, tosse ou espirro (LIPHAUS et al, 2021). Qualquer bactéria que alcance as meninges pode causar infecção, porém as mais recorrentes na comunidade são Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. Segundo o SIREVA (2021), meningite bacteriana causada por Streptococcus pneumoniae foi a mais prevalente (117 casos confirmados), sendo importante causa de mortalidade em todas as faixas etárias.
O diagnóstico laboratorial de meningite bacteriana tem início a partir da suspeita clínica do médico, mediante a punção do líquido cefalorraquidiano (líquor) do paciente, podendo ser realizado ensaios como exame quimiocitológico, bacterioscopia direta, cultura, reação em cadeia da polimerase (PCR) e aglutinação pelo látex (BRASIL, 2021). Dentre esses, a cultura, a bacterioscopia direta e o multiplex-PCR são realizados no Instituto Adolfo Lutz.
A cultura é o exame padrão ouro (gold standard) para o diagnóstico da meningite bacteriana, pois permite a identificação de sorotipos bem como caracterização genética e perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos. O método se inicia com o cultivo do líquor em ágar chocolate ou ágar sangue com incubação a 37ºC por 18 a 48 horas em atmosfera de 5% CO2. A conclusão do exame pode ser obtida após 72 horas e para a vigilância epidemiológica isso permite constatar o agente bacteriano, detectando um provável surto. Se houver uso prévio de antibióticos à coleta do líquor, poderá ocorrer inibição do crescimento em cultura, não confirmando os casos suspeitos ou prolongando o tempo para o resultado (ALBUQUERQUE, 2019; BATISTA, 2022; BRASIL, 2010; LEVY, 2004; SALGADO, 2013).
No que diz respeito aos principais agentes bacterianos, Neisseria meningitidis, agente etiológico da doença meningocócica, pertence à família Neisseriaceae, é um diplococo Gram-negativo aeróbico, visto no exame de bacterioscopia direta com formato de rins ou grãos de feijão unidos. As colônias têm aspecto brilhante e convexo no meio de cultura, catalase e coagulase positivas, sendo mucoide nos sorotipos A e C. É reconhecida por ocasionar meningites graves, todavia ainda é bastante sensível aos antimicrobianos disponíveis (ALBUQUERQUE, 2019; BATISTA, 2022; BRASIL, 2010, 2020 e 2021; LEVY, 2004; SALGADO, 2013; SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE, 2001).
Outro agente bacteriano muito frequente é Streptococcus pneumoniae, o qual tem a capacidade de causar doença pneumocócica em todas as faixas etárias e está presente mundialmente. É uma bactéria Gram-positiva, encapsulada, com morfologia esférica aos pares conhecida como diplococos lanceolados, mais precisamente, “chama de vela” de coloração roxa ao Gram. É um alfa-hemolítico, isto significa que ocorre uma hemólise parcial das hemácias presente no meio de cultura, caracterizando-se pela coloração cinza- esverdeado ao redor da colônia Além de catalase negativa, apresenta sensibilidade à optoquina quando há formação de um halo maior ou igual a quatorze milímetros. Foi o segundo agente mais prevalente nos casos de meningite bacteriana no ano de 2019 (ALBUQUERQUE, 2019; ANVISA, 2008; BATISTA, 2022; BRASIL, 2010 e 2021; LEVY, 2004; SALGADO, 2013).
Haemophilus influenzae, cocobacilo gram-negativo, podendo ser tanto anaeróbio quanto aeróbio, é catalase e oxidase positivas, não hemolítico com bom crescimento no meio de cultura ágar chocolate e nenhum crescimento em ágar sangue, já que seu crescimento necessita do Fator V ou X. Sua incidência era a maior de todas as bactérias capazes de infectar a meninge, contudo após a implantação da vacina em 1999 no Brasil, houve uma diminuição de 90% nos casos (BATISTA, 2022; BD, 2010; BRASIL, 2010; SALGADO, 2013).
A reação em cadeia da polimerase multiplex (multiplex-PCR), implantada no Instituto Adolfo Lutz (IAL) em 2007, detecta simultaneamente Neisseria meningitidis,
Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae em amostras de líquor, através da localização dos genes ctrA, lytA e bexA, respectivamente. Apresenta alta sensibilidade e especificidade, porém se não for nenhum dos três agentes citados, é necessário aguardar o resultado da cultura para confirmação do gênero bacteriano envolvido. Possui como diferencial a drástica redução do tempo para obtenção de resultado e a capacidade de detectar o microrganismo sem um cultivo prévio; além disso, detecta o microrganismo mesmo com a utilização prévia de antibiótico, já que identifica o seu material genético, e por ser um sistema fechado há menores riscos de contaminação da amostra (BATISTA, 2022; GOLÇALVES, 2022; SALGADO, 2013).
A análise epidemiológica retrospectiva dos casos de meningite bacteriana ocorridos na Região de Saúde de Araçatuba nos últimos cinco anos é importante para conhecer os agentes bacterianos mais prevalentes, bem como as potencialidades e limitações da rede de diagnóstico da meningite, possibilitando propor estratégias para melhoria dos serviços prestados. Com isso, o objetivo do estudo foi realizar o levantamento dos casos de meningite bacteriana notificados na área de abrangência do Departamento Regional de Saúde de Araçatuba (DRS II) no período de cinco anos (2017-2021) e identificar os gêneros bacterianos mais prevalentes conforme sexo e faixa etária dos pacientes, exames laboratoriais utilizados para critério de confirmação e taxas de mortalidade.
MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa de artigos científicos, entre 2001 e 2021, analisados através dos indexadores SciELO e BVS, bases de dados Google Acadêmico e PubMed, guias de vigilância epidemiológica e em saúde. Utilizou-se dados públicos do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde através do Tabnet com enfoque nos últimos cinco anos (2017 a 2021). Os artigos foram pesquisados nos idiomas português e inglês utilizando os descritores: “meningite bacteriana”, “estudo epidemiológico” e “diagnóstico laboratorial”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No Brasil, entre os anos de 2017 e 2021, houve 64.995 casos confirmados de meningite, dos quais 30.505 de etiologia viral (46,9%); 19.296 casos de meningite bacteriana (29,68%), incluindo meningite meningocócica, meningite por Complexo Mycobacterium tuberculosis, meningite bacteriana não especificada e meningite pneumocócica; 10.776 por meningite não especificada (16,57% meningite sem agente etiológico determinado) e 3.320 de meningite de outras etiologias (5,10%). Em números absolutos, a região sudeste é a que apresenta maior número de notificações (n=34.561) seguido da Região Sul (n=15.130). Entretanto, a proporção de casos por 100.000 habitantes faz com que a Região Sul seja a que possui maior incidência (7,2/100.000) (ANDRADE et al, 2019).
Segundo o DATASUS, o Departamento Regional de Saúde de Araçatuba (DRS II) notificou 415 casos de meningite nos últimos cinco anos, dos quais 232 (55,9%) são de etiologia viral e 155 (37,34%) de etiologia bacteriana. Dos casos de meningite bacteriana, 138 são não especificadas, 1 do Complexo Mycobacterium tuberculosis e 16 casos por meningite pneumocócica, não havendo relato de meningite meningocócica e por Haemophilus influenzae nesse período, muito embora estes dois agentes tenham sido notificados na Unidade Federativa de São Paulo, com 599 e 209 casos respectivamente.
Em relação ao número de casos confirmados e o sexo, o masculino prevaleceu com 236 casos (56,86%), enquanto o feminino computou 179 (43,13%). No que diz respeito à faixa etária, as meningites bacterianas não especificadas prevaleceram entre 40-59 anos, enquanto a meningite pneumocócica está entre 20-39 anos. Fontaneli e colaboradores (2006), também observaram maior ocorrência no sexo masculino em estudo realizado na Região Metropolitana de Goiânia. De acordo com o SIREVA (2021), há também predomínio do sexo masculino nas três principais bactérias causadoras da meningite. Todavia, não há uma predisposição de gênero à meningite bacteriana reconhecida na literatura.
No que diz respeito à meningite pneumocócica, conforme um estudo de vigilância ocorrido em Louisville, Kentucky, os mais afetados foram a população menor de dois anos, corroborando com os dados do Boletim Epidemiológico (2021), que afirma que os menores de cinco anos são os mais afetados, embora tenha havido drástica redução nos casos após a implantação da vacina pneumocócica 10-Valente em 2010 (0,2 caso/100.000 habitantes em 2020). De acordo com o SIREVA (2021), a bactéria Haemophilus influenzae prevaleceu na faixa etária de 24-59 anos; Neisseria meningitidis em menores de 12 meses e entre 24-59 anos; enquanto Streptococcus pneumoniae predominou na faixa etária dos 30-49 anos.
Com relação ao critério utilizado para diagnóstico laboratorial das meningites, o quimiocitológico aparece em primeiro lugar (76,62%), seguido da cultura (11,56%) e bacterioscopia (6,74%). Estes dados justificam o porquê de quase 90% das notificações de meningite bacteriana serem “não especificadas”; pois se a cultura representa apenas 11,56% e o quimiocitológico 76,62%, a realização deste último não permite de fato especificar qual a bactéria envolvida no caso. Frasson e colaboradores (2021), levantaram dados coincidindo com este estudo, em que o exame quimiocitológico é o mais realizado, seguido da cultura. No Boletim Epidemiológico (2021), nota-se a prevalência da cultura, já que ela é o diagnóstico “padrão ouro” da meningite bacteriana seguida do exame PCR, este muito utilizado atualmente devido sua agilidade diagnóstica.
De acordo com trabalho de Araujo e Penha (2020), a meningite bacteriana apresentou nos últimos anos uma letalidade de 20%, aumentando para 50% em casos graves de doença meningocócica. Similarmente, Davis (2018) cita que as meningites pneumocócicas possuem uma letalidade de 10% a 20% em países desenvolvidos, aumentando para 30% a 40% nos países em desenvolvimento. Para a mesma doença, o Boletim Epidemiológico menciona que após a implantação da vacina, entre os anos de 2017 e 2020, o índice de mortalidade reduziu para 0,12 óbito/100.000 habitantes, enquanto no período pré-vacina era 0,19 óbito/100.000 habitantes. Dada circunstância, o estudo em questão mostra que a ocorrência de alta (n=101; 24,33%) predominou em relação ao óbito (n=23; 5,54%) por meningite bacteriana, ignorando outras etiologias, os índices em branco e óbitos por outras causas.
CONCLUSÕES
Foram notificados 155 casos de meningite bacteriana no Departamento Regional de Saúde de Araçatuba, sendo 138 casos de meningite bacteriana não especificada, 16 casos de meningite pneumocócica e 1 caso por Complexo Mycobacterium tuberculosis. Estes dados emitem um alerta, pois sem a especificação do gênero bacteriano; tanto o tratamento do paciente, quanto a vigilância epidemiológica dos sorotipos circulantes ficam comprometidos. Houve discreto predomínio do sexo masculino (56,86%) e as faixas etárias variaram conforme o gênero bacteriano. O exame quimiocitológico foi o mais utilizado para fins de diagnóstico e isso justifica o porquê de tantos casos de meningites bacterianas “não especificadas”. Com relação ao desfecho clínico do paciente, satisfatoriamente as altas prevaleceram (24,33%) em relação aos óbitos (5,54%). Apesar disso, faz necessário o entendimento das dificuldades dos laboratórios locais quanto à identificação do agente bacteriano e/ou preenchimento correto da ficha de notificação a fim de que possamos ter maior conhecimento sobre os agentes bacterianos verdadeiramente envolvidos nos quadros de meningite para que ações de vigilância possam ser desenvolvidas.
REFERÊNCIAS
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