POTENCIAL ANTIOXIDANTE DAS ESPÉCIES DE Vismia cayennensis e Vismia guianensis
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Capítulo de livro publicado no Congresso Brasileiro de Química dos Produtos Naturais. Para acessa-lo clique aqui.
Este trabalho foi escrito por:
Rafaela Rolim da Silva1; Ivina Thayná Miranda Trindade2; Vitor Hugo Neves da Silva3; Jaqueline Bezerra de Araújo4; Dominique Fernandes de Moura do Carmo5
1Programa de pós graduação em ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos. ICET-UFAM
2 Programa de pós graduação em ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos. ICET-UFAM
3Estudante do curso de Farmácia. ICET-UFAM
4Docente/ pesquisadora de Química. IFAM
5Docente/pesquisadora de Química. ICET -UFAM
Introdução: O stress oxidativo tem sido associado ao desenvolvimento de muitas patologias graves, como o câncer, doenças cardíacas, doenças degenerativas como Alzheimer, também está envolvido no processo de envelhecimento. Dessa forma, a busca por novos compostos antioxidantes principalmente de origem natural, se faz cada vez mais necessário, e estudos com espécies de Vismia tem mostrado resultados promissores quanto a essa atividade e o possível emprego destas na produção de novas substâncias farmacológicas. Objetivo: Avaliar a atividade antioxidante dos extratos de Vismia cayennensis e Vismia guianensis pelo método do radical livre 1,1,difenil-2-picrilhidrazil (DPPH). Métodos: a capacidade antioxidante foi verificada a partir da preparação dos extratos em concentração de 1mg/mL, sendo adicionados 1000µL em 3900µL de solução de DPPH•, a análise foi realizada em espectrofotômetro a 515 nm, e a redução do radical livre foi monitorada pelo decréscimo da absorbância durante o período reacional, havendo mudança de coloração do violeta para amarelo. O padrão positivo utilizado foi o Trolox®. Resultados: os extratos de Vismia guianensis das frações hexânica (Vg-Hex) diclorometano (Vg-Dic), acetato de etila (Vg-Act) e hidroalcóolica (EVG) apresentaram expressiva capacidade de sequestrar os radicais livres DPPH•, sendo 1366,6 µM ET, 1412,1 µM ET, 1223,8 µM ET e 1381,0 µM ET, respectivamente. O extrato diclorometano de Vismia cayennensis (Vc-Dic) também apresentou ativo quanto ao radical livre com 1322,7 µM ET. A expressiva atividade é caracterizada, pelos metabólitos já identificados e descritos na literatura, como a catequina, e classes como quinonas, antraquinonas, xantonas, antranoides, benzofenonas, e flavonoides em geral, estes metabólitos possuem em sua estrutura hidroxilas, que possibilitam a doação de elétrons, ocasionando a redução do 1,1,difenil-2-picrilhidrazil e consequentemente a diminuição da absorbância da solução no comprimento de onda de 515 nm. Dessa forma, a inibição do radical livre está ligada ao índice de compostos fenólicos presente nos extratos. Conclusão: as espécies avaliadas mostraram expressiva capacidade sequestrante do radical DPPH•, afirmando a necessidade de fracionamentos dos extratos para análise química visando identificar substâncias responsáveis por essa atividade, e demais ensaios antioxidantes frente a outros radicais livres, como testes de ABTS, FRAP e cooxidação de β-caroteno/ácido linoleico, que serão realizados com intuito de afirmar o potencial antioxidante das espécies e seu uso no ramo farmacológico.
Palavras chaves: Ensaio antioxidante, DPPH, extrato.