USO IN VITRO DE ÓLEOS ESSENCIAIS PARA O CONTROLE DE SCLEROTINIA SCLEROTIOUM: REVISÃO DE LITERATURA
- Home
- /
- Blog
- /
- Livros
- /
- Capítulo de livro CBQNAT
- /
- USO IN VITRO DE ÓLEOS ESSENCIAIS PARA O CONTROLE DE SCLEROTINIA SCLEROTIOUM: REVISÃO DE LITERATURA
Capítulo de livro publicado no Congresso Brasileiro de Química dos Produtos Naturais. Para acessa-lo clique aqui.
Este trabalho foi escrito por:
Cecília Baldoino Ferreira*; Paulo Henrique Frois Correa Barros ; Carlos Henrique Milagres Ribeiro
*Autor correspondente – Email: [email protected]
Resumo: A agricultura apresenta um papel preponderante no agronegócio brasileiro, movimentando a economia do país. Devido apresentar uma diversificação de clima, vasta área destinada a plantio nos diferentes estados, permitindo assim o cultivo de diferentes culturas, como, frutíferas, hortaliças, e grandes culturas, fonte de geração de emprego e renda para muitas famílias, além de manter o homem no campo. Entretanto, há uma série de fatores como climáticos, hídricos, manejo, pragas e doenças que podem afetar ou não o desenvolvimento das culturas. Atualmente vem crescendo a preocupação com a doença conhecida como mofo branco, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, que depreciam a qualidade do produto e diminuem a produção de várias culturas. O conhecimento de métodos de controle do S. sclerotiorum, são necessários para que assim possa ser contornado o problema que a doença causa na cultura. Atualmente, visando diminuir a utilização de produtos químicos, vem crescendo pesquisas com óleos essenciais em diversas culturas que demonstram resultado positivo no controle de doenças. Sendo assim, objetivou-se com o presente trabalho apresentar e discutir como a utilização de óleos essenciais podem controlar a S. sclerotiorum na agricultura através de uma revisão de literatura. Através desta revisão observa-se um efeito satisfatório no nível de controle de S. sclerotiorum, com a utilização de óleos essenciais, sendo necessários mais estudos devido à alta adaptabilidade do fungo aos diferentes ambientes de cultivo.
Palavras–chave: Controle alternativo, doença de solo, doença em plantas, mofo branco
Abstract: Agriculture plays a leading role in Brazilian agribusiness, moving the country’s economy. Due to the diversification of climate, vast area intended for planting in different states, thus allowing the cultivation of different crops, such as fruit, vegetables, and large crops, a source of job and income generation for many families, in addition to keeping man in the field. However, there are a number of factors such as climate, water, management, pests and diseases that can affect the non-development of crops. Currently, there is growing concern about the disease known as white mold, caused by the fungus Sclerotinia sclerotiorum, which depreciates the quality of the product and reduces the production of several crops. Knowledge of S. sclerotiorum control methods is necessary so that the problem that the disease causes in the culture can be circumvented. Currently, in order to reduce the use of chemical products, research with essential oils in several cultures that demonstrate positive results in the control of diseases has been growing. Therefore, the objective of this work was to present and discuss how the use of essential oils can control S. sclerotiorum in agriculture through a literature review. Through this review, a satisfactory effect is observed in the control level of S. sclerotiorum, with the use of essential oils, being necessary for more studies due to the high adaptability of the fungus to the different cultivation environments.
Key Word: Alternative control, soil disease, plant disease, white mold
INTRODUÇÃO
Por apresentar uma vasta área territorial, e regiões com diferentes climas, tipos de solo, o Brasil se destaca no agronegócio, sendo ele uma das principais atividades na geração de renda e emprego, podendo produzir frutas, hortaliças e grandes culturas, que serão utilizadas para alimentação, indústrias de cosméticos e medicinais, como também para outros fins, gerando um produto com alto valor agregado que pode que propiciar um retorno do capital de investimento. Entretanto, o desenvolvimento e manejo das culturas é um processo complexo, influenciado por fatores, exógenos e endógenos, tratos culturais, infestação de pragas e doenças, afetando assim no desenvolvimento e perda na produtividade.
Dentre dos principais desafios para o desenvolvimento das culturas, está relacionado com problemas fitossanitários de doenças fúngicas, como, por exemplo o fungo Sclerotinia sclerotiorum conhecido por causar grandes devastações nas lavouras, depreciar a qualidade do produto e diminuir a produção (1).
O fungo S. sclerotiorum pertence ao filo Ascomycota, ordem Helotiales e família Sclerotiniaceae, esse é um que fungo que pode permanecer no solo por períodos prolongados de tempo, podendo esse tempo ser maior que 8 anos, até que ocorra condições favoráveis para a germinação dos escleródios, condições essas que abrangem temperaturas em torno de 10 a 20ºC e alta umidade (2).O controle da doença na lavoura é muito difícil, devido ao seu período de permanência no solo, utilizado na maioria das vezes controle culturais, e produtos químicos.
O Brasil lidera o ranking dos países que mais consomem defensivos agrícolas no mundo, a média de consumo anual gira em torno de 2,5 bilhões de dólares, mas, mesmo considerando que a utilização de agroquímicos na agricultura possibilitou o aumento da produção de alimentos nas últimas décadas (3), e que essas substâncias são essenciais para permitir que a agricultura moderna contribua para a sustentação de todas as atividades humanas (4), faz se necessário novos estudos a fim de encontrar alternativas que busquem minimizar os impactos ambientais causados por esses produtos, pois acabam contaminando solos e águas (5).
Visando contornar este fato, atualmente, vem crescendo estudos com substâncias naturais extraídas de plantas conhecidas como óleos essências, para tentar prevenir os prejuízos causados por patógenos, pois eles apresentam atividade antifúngica, e essa capacidade vem da habilidade dos óleos de se difundirem através da parede celular e da membrana plasmática dos patógenos (6).
Diversos trabalhos demonstram efetividade de óleos essenciais, como, por exemplo, de melaleuca, própolis, cravo-botão e de alecrim são exemplos de óleos que apresentam atividade antifúngica contra S sclerotiorum, e podem ser uma alternativa interessante na inibição do crescimento do fungo (7).
Diante disso, objetivou-se com o presente trabalho apresentar e discutir como a utilização de óleos essenciais podem controlar a S. sclerotiorum na agricultura através de uma revisão de literatura, e verificar quais óleos mostraram resultados promissores.
IMPACTOS DO FUNGO S. CEPIVORUM NA AGRICULTURA
Dentre os principais problemas ocasionados pelo S. cepivorum, está relacionado ao fato de o fungo possuir grande resistência no campo, pois seus escleródios (estruturas de dormência ou de repouso) podem sobreviver nos solos por muitos anos e em diversas condições climáticas, contribuem para sobrevivência e permanência da doença nas lavouras (8).
O agente etiológico do patógeno é o fungo S. sclerotiorum (Lib.) de Bary, a doença acomete mais de 400 espécies de plantas, entre as quais, diversas culturas de interesse econômico, a exemplo da soja, feijão, girassol, cenoura, tomate, batata e diversas plantas daninhas, exceto gramíneas (9,10).
Os sintomas e danos nas principais culturas que o fitopatógeno acomete são, aparecimento de manchas com aspecto de encharcamento, que evoluem para manchas castanhas clara, formando abundante e densa massa miceliogênica branca, que após alguns dias originam os escleródios enegrecidos em plantas hospedeiras (11). Em outras espécies de plantas, os sintomas podem ser crescimento anormal e a murcha da planta, o amarelecimento e morte das folhas mais velhas e sua senescência, reduzindo a fotossíntese, prejudicando o desenvolvimento dos bulbilhos, e apodrecimento parcial ou total dos bulbos de alho (Allium sativum) (12). Os escleródios são densos cheios de hifas de cor escura (Figura 1), sendo a fonte primária de inóculo e podem variar de 2 a 10 mm de diâmetro, alguns autores relatam que escleródios de S. sclerotiorum podem permanecer viáveis no solo 8 anos ou mais (13).
No pseudocaule de algumas Alliacea, a cultura fica com aspecto escurecido, que se estende até as raízes, ocasionando podridão, quando se arranca o bulbo do solo, não se tem dificuldade (14), já em epidemias avançadas ocasiona o apodrecimento do bulbo, acarretando perdas severas na produção.
A disseminação desse fungo ocorre pela própria água de irrigação, maquinário, implementos agrícolas, o trânsito de pessoas na lavoura, assim como caixas sujas de plástico usadas com outras hortaliças. O ambiente é um dos fatores mais importantes na regulação de doenças de plantas, pois pode impedir a ocorrência mesmo quando os hospedeiros suscetíveis e patógenos virulentos estão presentes na mesma área (15).
Em condições favoráveis de baixa temperatura e alta umidade e na presença do hospedeiro, o escleródio de Sclerotinia spp. germina, podendo infectar as plantas de alho e outros hospedeiros susceptíveis à doença durante todo o seu ciclo, sendo comum observar os sintomas em reboleira do patógeno (16).
MÉTODOS DE CONTROLE PARA MANEJO E PREVENÇÃO DA DOENÇA
Por se tratar de uma doença que causa grande impacto econômico, de difícil erradicar e por apresentar métodos de controle limitados, o primeiro passo é evitar a sua disseminação e entrada do patógeno em áreas que não foi constatada a presença da doença (17), como também se atentar a alguns cuidados presentes na Tabela 1.
Atualmente vem crescendo estudos relacionados ao melhoramento genético para cultivares resistentes, mas até o momento, não há cultivares comerciais de hortaliças resistentes ao mofo branco, e possuem poucos fungicidas, produtos químicos registrados no controle Sclerotinia sclerotiorum na maioria das hortaliças cultivadas nacionalmente (21). Sendo necessário na maioria das vezes o emprego de controle cultural, químico e biológico para evitar a propagação e infecção de plantas (18,19, 20,22,23,24).
Embora existam produtos biológicos utilizados para controlar o Sclerotinia sp. na soja, nenhum produto à base de agente de controle biológico está registrado para hortaliças, sendo assim, o manejo integrado, é tido como boa prática cultural, sendo alguma destas a escolha de campos não infestados para o plantio, rotação de culturas com espécies não hospedeiras, redução populacional do plantio, a descompactação do solo, o gerenciamento adequado da irrigação e a drenagem e nutrição equilibrada das plantas (25).
Com isso, é de suma importância pesquisas que demonstrem alternativas de controle com a utilização de espécies vegetais que demonstram efetividade na ação antifúngica, podendo assim reduzir a aplicação de produtos químicos com efeito tóxico para população humana e no ambiente, quando não aplicados corretamente (7).
DADOS GERAIS DE ESTUDOS RELACIONADOS A UTILIZAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS PARA CONTROLE S. SCLEROTIORUM
Os óleos essenciais têm origem no metabolismo secundário das plantas e amplamente utilizados para evitar o desenvolvimento de micro-organismos, pois possuem a capacidade de evitar infecções causadas por doenças (26). São compostos naturais que possuem uma alta complexidade química, e em sua maioria, são constituídos por monoterpenos, eugenol, carvona, sesquiterpenos, carvacol, linalol, timol, fenilpropanóides e terpineno. (27, 28).
A vantagem de sua utilização para controle de doenças, está relacionada aos óleos apresentarem mecanismos de defesa contra fitopatógenos e uma gama de ações biológicas, tem ação bactericida, antiviral, inseticida e também antifúngica. Estudos recentes vêm apresentando resultados positivos de óleos essenciais no controle de espécies fúngicas em vegetais. (29, 30).
No ranking dos países que mais pesquisam sobre o uso de óleos essenciais com atividade sobre o fungo S. sclerotiorum o Brasil ocupa o segundo lugar, como pode-se observar na Figura 2.
Esse lugar de destaque se deve a necessidade de se encontrar alternativas mais naturais que substituam os produtos antifúngicos convencionais que existem no mercado. Esse fato também explica o motivo que leva o crescimento dos trabalhos nessa área, conforme dados presentes na Figura 3, mostrando um crescimento significativo nos últimos 5 anos que se mantém em alta até o momento atual.
Através da Tabela 2, observa-se que os óleos essenciais mais estudados nos últimos 5 anos e a sua eficiência contra o fungo S. sclerotiorum, os estudos mostram em sua maioria uma alta eficiência dos óleos como fungicidas.
Os óleos essenciais de folhas de P. aduncum (PL-EO) e inflorescências (PI-EO) foram avaliados por Valadares et al. (32) para verificar a atividade antifúngica de S. sclerotiorum. A atividade in vitro mostrou que a dose de PI-EO acima de 30 µL inibiu o crescimento micelial em 100%, enquanto PL-EO a 50 µL inibiu em 98,7%, os resultados sugeriram que os óleos essenciais avaliados possuem alto potencial para controlar o fungo fitopatogênico.
A composição e a atividade antifúngica do óleo essencial de Origanum dubium, coletados em quatro altitudes diferentes foi verificado por Turkemen et al. (35), os autores verificaram que o rendimento do óleo essencial, o teor de quatro compostos e as atividades antifúngicas contra Sclerotinia sclerotiorum variam em relação às diferentes altitudes examinadas. O óleo essencial da planta com o maior teor de carvacrol (85,7%) apresentou a atividade antifúngica mais forte contra o fitopatógeno.
Um estudo conduzido por Dias et al. (38) avaliou a atividade óleo essencial de casca de Citrus, os óleos cítricos inibiram o crescimento de Sclerotinia sp. e mostrou-se altamente ativo ao inibir 100% do crescimento do fungo em doses de 200 e 300 μL. Esse foi o primeiro estudo do efeito inibitório in vitro de óleos essenciais de Citrus e seus resultados mostram boas perspectivas de ser utilizado tanto em casa de vegetação como no campo.
O primeiro estudo desenvolvido a partir do óleo essencial das folhas de Murraya paniculata foi feito por Silva et al. (36), os autores observaram que a atividade antifúngica do óleo essencial de Murraya paniculata contra S. sclerotiorum tem bom potencial para controlar esse patógeno. Os resultados do trabalho mostraram que a atividade antifúngica in vitro mostrou que a dose de 300 µL, inibiu aproximadamente 91,2% do crescimento micelial.
Com o objetivo, de avaliar compostos naturais para o manejo de doenças em plantas, De Moraes et al. (49), avaliaram o uso de óleo essencial de canela e citronela para o controle do fungo Sclerotinia sclerotiorum, os autores encontraram que a dose de 1,6 mL/L dos óleos resultou na maior inibição do crescimento micelial do fungo, e concluíram que os óleos essenciais de canela e citronela são eficientes para controlar o fungo causador do mofo branco.
O estudo conduzido por Fontana et al. (48) avaliou o efeito fungicida de 4 óleos essenciais: Aloysia citriodora, Cymbopogon winterianus, Lippia alba e Ocimum americanum em diferentes concentrações. Os óleos essenciais tiveram capacidade de inibir o crescimento micelial dos fungos e apresentam alto potencial fungicida, em ensaios antifúngicos realizados por Cinabal et al. (33) mostraram que óleo essencial de orégano foi altamente ativos contra Sclerotinia sclerotiorum, tanto in vitro como in vivo. O óleo essencial de goiabeira mostrou ser capaz de atingir 90% de inibição do crescimento micelial de S. sclerotiorum segundo Silva et al. (34).
O óleo essencial de Zanthoxylum riedelianum, tem expressivo potencial antifungico, com as concentrações de 150 µL inibe mais de 80% do crescimento micelial do S. sclerotiorum, da mesma forma que Bayar et al. (39) mostraram que os óleos essenciais de V. myrtillus e L. nobilis têm fortes atividades antifúngicas e inibem o crescimento micelial.
Os resultados da pesquisa desenvolvida por Ustuner et al. (40) sugerem que o óleo essencial de E. camaldulensis tem potencial para ser usado como fungicida e inibe o crescimento de S. sclerotiorum dentro de 7 dias, enquanto que Menezes Filho et al. (41) encontraram que o óleo de Bauhinia forficata inibe o crescimento do fungo em cerca de 83%. Rana et al. (44) encontrou uma inibição significativa do patógeno utilizando óleo essencial de Apium graveolens.
Um trabalho realizado por Pansera et al. (45) avaliou a atividade antifúngica de espécies nativas oriundas da região sul do Brasil contra S. sclerotiorum, as espécies de Aloysia lycioides e Ocimum sp. apresentaram inibição do fungo em 100% enquanto a Myrciaria delicatula apresentou 95,23% de inibição. De forma parecida Ojaghian et al. (46) avaliou o óleo essencial de diversas espécies, entre elas Thyme e Savourym apresentaram 100%, Geranuim Lavender Coriander apresentaram aproximadamente 86, 92 e 89% respectivamente.
Estudos realizados por Hussein et al. (42), Wodnicka et al. (43) e Yilar et al. (47) com óleo de Rosmarinus officinalis L, Fennel fruits e Salvia absconditiflora respectivamente, encontraram 100% de inibição do fungo S. sclerotiorum.
O mecanismo de inibição dos fungos através dos óleos essenciais ainda não é bem conhecido, entretanto, com base na literatura consultada, uma das hipóteses, que justifique essa eficiência, pode estar relacionada com as propriedades e substâncias químicas que os óleos essenciais apresentam serem capazes de se difundir através da parede celular e da membrana plasmática do fungo, e afetar a expressão de genes relacionados à parte da membrana e o transporte transmembrana (14)
Na literatura constam diversos princípios ativo, descritos na tabela 3, que são eficazes no controle in vitro do fungo S. sclerotiorum,
Uma outra vantagem da utilização de óleos essenciais além da proteção da planta, está relacionado com sua baixa toxicidade, além de serem substâncias que degradam rapidamente o ambiente e sua obtenção é através de recursos renováveis (50). Mas a composição de teores nos óleos depende do estado nutricional e de desenvolvimento da planta (51).
CONCLUSÕES
Com isso, pode-se verificar que dentre os diversos fatores que afetam a produtividade das culturas, podemos citar doenças fúngicas como S. sclerotiorum, os óleos essenciais podem ser fundamentais para uma agricultura mais alternativa, pois podem apresentar efeitos diretos no controle in vitro e in vivo da doença. Vários óleos essenciais, como Alecrim, Alfavaca, Erva santa, Funcho, Tomilho entre outras apresentaram nível de eficiência de controle da doença, porém este efeito depende da condição de cultivo e da cultura, princípio ativo e concentração.
REFERÊNCIAS
- Cavalcanti VP, Araújo NAF, Machado NB, Júnior PSPC, Pasqual M, Alves E, Doria J. Yeasts and Bacillus spp. as potential biocontrol agents of Sclerotinia sclerotiorum in garlic. Sci Hortic. 2020; 261:108931.
- Marafigo DRFD. Extração e uso de óleos essenciais de plantas medicinais na inibição do Sclerotinia sclerotiorum [Trabalho de conclusão de curso graduação]. Curitibanos: Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos; 2022.
- Fernandes CLF, Volcão LM, Ramires PF, De Moura RR, Júnior FMRDS. Distribution of pesticides in agricultural and urban soils of Brazil: a critical review. Env Sci: Proc e Imp. 2020; 22:256-270.
- Sharma R, Kamble SS, Gunasekaran A, Kumar V, Kumar A. A systematic literature review on machine learning applications for sustainable agriculture supply chain performance. Comp e Operat Res. 2020; 119:104926.
- Zipperer M, Minotto E, Geremias R, Milton Baratto C, Mary Neves J. Isolamento e seleção de fungos de solo de cultivo de Videiras contaminado com Carbamato para biorremediação. Anuár Pes. e ext Unoesc Vid. 2020; 5:26136.
- Reis JB, de Figueiredo LA, Castorani GM, Veiga SMOM. Avaliação da atividade antimicrobiana dos óleos essenciais contra patógenos alimentares. Braz Jour of Healt Rev. 2020; 3:342-363.
- Portella J, Orlandi RC, Almeida J, Koefender J, Schoffel A, Camera JN.Óleos essenciais no controle in vitro de Sclerotinia sclerotiorum. Rev The. 2021; 19: 615-622.
- Marcuzzo LL, Schmoeller J. Sobrevivência e viabilidade de escleródios de Sclerotium cepivorum no solo. Sum Phytopat. 2017; 43: 161-163.
- Mycobank. International Mycological Association. Sclerotinia sclerotiorum[Internet]. 2022. [acesso em 2022 dez 23]. Disponível em: https://www.mycobank.org/page/Basic%20names%20search.
- Jaccoub Filho DE, Henneberg L, Grabicoski EMG. Mofo-branco. Todap. 2017; 23:29-73.
- Vargas NMD. Potencial de isolados de Trichoderma no biocontrole de Sclerotinia sclerotiorum [Trabalho de conclusão de curso graduação]. Curitibanos: Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos; 2022.
- Mesquita DCM. Compatibilidade micelial de Sclerotium cepivorum e reação de genótipos de alho e cebola à podridão branca.[Dissertação mestrado]. Brasília: Universidade de Brasília; 2018.
- Meyer MC, Mazaro SM, Godoy CV. Controle biológico de mofo-branco na cultura da soja. 1 ed. Londrina: Embrapa soja; 2022.
- Chen YX, Li W, Zeng H, Zhou G, Cai Q. Transcriptome Analysis Reveals the Mechanism of dill Seed Essential oil Against Sclerotinia sclerotiorum. Nat Prod Comm. 2022; 17:1934578-221119910.
- Pires AF. Influência de fatores abióticos sobre os fungos Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Sclerotium rolfsii Sacc. [Dissertação mestrado]. Curitibanos: Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos; 2019.
- Sousa IM, Nascente AS, Filippi MCC. Bactérias promotoras do crescimento radicular em plântulas de dois cultivares de arroz irrigado por inundação. Colloq Agrar. 2019; 15:140-145.
- Pereira F, Borges L, Guimarães G, Silva A, Gonçalves R, Carvalho LR, Teixeira I.Estratégias de controle de mofo branco do feijoeiro. Encic Biosf. 2013; 9:1356.
- Barbosa FR, Gonzaga ACO. Informações técnicas para o cultivo do feijoeiro-comum na Região Central-Brasileira: 2012-2014. Santo Antônio de Goiás; 2012.
- Gorgen CA. Manejo do mofo-branco da soja com palhada de Brachiaria ruziziensis e Trichoderma harzianum ‘1306’ [Dissertação mestrado]. Jataí: Universidade Federal de Goiás, Campus de Jataí; 2009.
- Vrisman CM, Hüller GC, Sartori FF, Henneberg L, Wutzki CR, Juliatti FC, Jaccoud Filho DS. Influência de herbicidas e fungicidas na germinação carpogênica de escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary. Biosc Jour. 2014; 30:477-483.
- Lopes LHR. Etiologia e prevalência da podridão de saia em alface no Distrito Federal. [Tese Doutorado]. Brasília – Universidade de Brasília; 2020.
- Neto AJA, Alves ÁG, Stangarlin JR, Coppo JC, Rampim L, Rissato BB, et al., Efficiency of commercial products for the control of Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary in soybean cultivar NS 5909 RG. Afr Jour of Agr Res, Publi onli. 2016; 11:2833-2840.
- Meyer MC, Campos HD, Godoy CV, Ultimada CM, Dias AC, Jaccoud Filho DS, et al. Eficiência de fungicidas para controle de mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) em soja, na safra 2018/2019:resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. Circ Téc Embrapa Soja. Londrina; 2019.
- Seixas CDS, Neumaier N, Balbinot Junior AA, Krzyzanowski FC, Leite RMVB. Manejo de doenças. Embrapa Soja. Londrina; 2020.
- Zambolim L, Lopes C, Do Vale FXR, Costa H. Doenças de hortaliças em cultivo protegido. Informe Agropecuário. Belo Horizonte;2018.
- Cutrim ESM, Teles AM, Mouchrek AN, Mouchrek Filho VE, Everton GO. Avaliação da atividade antimicrobiana e antioxidante dos óleos essenciais e extratos hidroalcoólicos de Zingiber officinale (Gengibre) e Rosmarinus officinalis (Alecrim). Rev Virt de Quím. 2019; 11:60-81.
- Pombo JCP, Ribeiro ER, Pinto RDL, Silva BD. Efeito antimicrobiano e sinergístico de óleos essenciais sobre bactérias contaminantes de alimentos. Seg Alim e Nutric. 2018; 25: 108-117.
- Santos CHS, Piccoli RH, Tebaldi VMR. Atividade antimicrobiana de óleos essenciais e compostos isolados frente aos agentes patogênicos de origem clínica e alimentar. Revi do Inst Adolfo Lutz. 2017; 76:1–8.
- De Menezes Filho ACP, De Sousa WC. Composição química dos óleos essenciais de Schinus molle e atividade antifúngica frente à Sclerotinia sclerotiorum. Colloq Agrar. 2020; 16:115-123.
- Schwengber RP, Bordin JC, Bortolucci WC, Carpi MCG, André VCS, Paccolameirelles LD, Gomes SMS.Óleo essencial das folhas e frutos de Schinus terebinthifolius Raddi no controle de Pratylenchus zeae. Arq Ciên Vet Zoo UNIPAR. 2017; 20:153-159.
- Ballew BS. Banco de dados scopus® de Elsevier [Internet]. 2009 [acesso em 2022 dez 19]. Jour of electr Res in Med Lib.6:245-252. Disponível em: https://www.elsevier.com/pt-br/solutions/scopus.
- Valadares ACF, Alves CCF, Alves JM, De Deus IP, De Oliveira Filho JG, Dos Santos TCL, Miranda ML. Essential oils from Piper aduncum inflorescences and leaves: chemical composition and antifungal activity against Sclerotinia sclerotiorum. An Acad Bras de Ciênc. 2018; 90:2691-2699.
- Cibanal IL, Fernandez LA, Rodriguez SA, Pellegrini CN, Gallez LM. Propolis extract combined with oregano essential oil applied to lima bean seeds against Sclerotinia sclerotiorum. Eur Jour Pla Path. 2022; 164:33-43.
- Silva EAJ, da Silva VP, Alves CCF, Alves JM, Souchie EL, Barbosa LCA. Chemical composition of the essential oil of Psidium guajava leaves and its toxicity against Sclerotinia sclerotiorum. Sem Cie Agra. 2018; 39:865-874.
- Türkmen M, Kara M, Maral H, Soylu S. Determination of chemical component of essential oil of Origanum dubium plants grown at different altitudes and antifungal activity against Sclerotinia sclerotiorum. Jour Foo Proc Pres. 2022; 46:15787.
- Silva FFAD, Alves CCF, Oliveira JGD, Vieira TM, Crotti AEM, Miranda MLD. Chemical constituents of essential oil from Murraya paniculata leaves and its application to in vitro biological control of the fungus Sclerotinia sclerotiorum. Foo Sci and Tech. 2019; 39:413-417.
- Lara LL, Nascimento VA, Fernandes CC, Forim MR, Cazal CM. Chemical composition and antifungal activity of Zanthoxylum riedelianum stem bark essential oil. Nat Prod Res. 2022; 36:1653-1658.
- Dias ALB, Sousa WC, Batista HRF, Alves CCF, Souchie EL, Silva FG, Miranda MLD. Chemical composition and in vitro inhibitory effects of essential oils from fruit peel of three Citrus species and limonene on mycelial growth of Sclerotinia sclerotiorum. Bra Jour of Bio. 2019; 80:460-464.
- Bayar Y, Onaran A, Yilar M, Gul F. Determination of the essential oil composition and the antifungal activities of bilberry (Vaccinium myrtillus L.) and bay laurel (Laurus nobilis L.). Jour of Ess Oil Ber Plt. 2018; 21:548-555.
- Üstüner T, Kordali Ş, Bozhüyük AU, Kesdek M. Investigation of pesticidal activities of essential oil of Eucalyptus camaldulensis Dehnh. Rec. Nat. Prod. 2018; 12:557-568.
- Menezes Filho ACP, Santos DB, Nascimento RC, Oliveira MS, Castro CF. S. Physicochemical evaluationand antifungal activity of essential oil fromBauhinia forficate flowerLink(Fabaceae).Rev de Agric Neot. 2020; 7:57-61.
- Hussein KA, Lee YD, Joo JH. Effect of rosemary essential oil and Trichoderma koningiopsis VOCs on pathogenic fungi responsible for ginseng root-rot disease. Jour. Micr. Biotec. 2020; 30:1018-1026.
- Wodnicka A, Huzar E, Dzięcioł M, Krawczyk M. Comparison of the composition and fungicidal activity of essential oils from fennel fruits cultivated in Poland and Egypt. Pol Jour of Chem Tech. 2019; 21:38-42.
- Rana A, Negi PB, Tripathi AH, Pal M, Sahoo NG. Composição química, potencial antifúngico, antioxidante e citotóxico do óleo essencial de folhas de Apium graveolens L. (aipo) coletado de Nainital, Uttarakhand. Jour of Ess Oil Bear Plt. 2022; 25: 844-858.
- Pansera MR, Silvestre WP, Gonzatti F, Pauletti GF, Sartori VC. Chemical composition and antifungal activity of the essential oils from native species of the ‘Campos de Cima da Serra’region, South Brazil. Jour of Ess Oil Res. 2021; 33:488-501.
- Ojaghian S, Wang L, Xie GL, Zhang JZ. “Inhibitory efficacy of different essential oils against storage carrot rot with antifungal and resistance‐inducing potential.” Jour of Phytop. 2019;167:490-500.
- Yilar M, Bayar Y, Bayar A A. Allelopathic and Antifungal potentials of endemic Salvia absconditiflora Greuter & Burdet collected from different locations in Turkey. Allel Jour. 2020;49:243-256.
- Fontana DC, Caron BO, Dourado Neto D. Nanoformulação de fungicidas a partir de óleos essenciais [Tese de Doutorado]. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”; 2021.
- De Moraes TV, Ferreira JPG, Moreira RFA. Óleos essenciais do gênero Pereskia: uma revisão da literatura. Res Soc and Dev. 2020; 9:49953357-49953357.
- Kobayashi BF, Amaral DR. Efeito de extratos vegetais de plantas do Cerrado para controle de pinta-preta em tomateiro. Sum Phytop.2018;44:189-192.
- Bonna TDMM. Óleo essencial de orégano, alecrim, canela e extrato de pimenta no controle de Salmonella, Eimeria e Clostridium em frangos de corte. Pesq. Vet Bras. 2012; 32:411-418.